Sem conquistar um título desde a Copa América de 1993, há exatos 23 anos, a Argentina vê na edição centenária da Copa América uma chance de acabar com o jejum. Vice-campeão da edição passada, o técnico Tata Martino ainda tem em Lionel Messi a principal esperança.
Ao contrário de Neymar, liberado pelo Barcelona apenas para as Olimpíadas, Messi não virá ao Brasil no segundo semestre e disputará apenas a Copa América. E o treinador, que o dirigiu no Barcelona, não abre mão de sua presença no plantel.
Nem mesmo o desânimo proclamado por Messi nas redes sociais, após a queda do Barcelona na Liga dos Campeões, preocupa Martino, que crê na rápida recuperação do craque.
“Diante de uma derrota importante qualquer jogador se sente afetado, mas é importante observar quanto tempo leva para se recuperar. Com jogadores da classe de Messi, esse processo é sempre mais curto. Sobre sua qualidade futebolística, não há dúvida”, declarou à ESPN Rádio.
Após um início caótico, com derrota em casa para o Equador, e empates diante de Paraguai e Brasil, a Argentina agora soma três vitórias seguidas na competição, diante de Colômbia e Chile – fora de casa – e Bolívia. Na terceira colocação das Eliminatórias, que só voltarão a ser disputadas em setembro, os Hermanos focam na Copa América.
E depois de alcançarem a final na edição andina, conquistada pela seleção da casa, os argentinos brigarão até o fim. Com a presença de Messi. “Conversei com Leo há 15 dias. As atuações que ele teve nas últimas partidas, contra Chile e Bolívia, já são suficientes para dizer que ele tem condições de definir jogos”, disse.
Autor de um golaço de falta no fim de semana, em goleada do Barcelona sobre o Espanyol, no clássico catalão, Messi atuará neste fim de semana para garantir o título do Barcelona contra o Granada. A apresentação para a Copa América, contudo, está marcada para o final deste mês.
Argentino admite que fracassou em passagem no Barcelona - À frente do Barcelona durante uma única temporada, a de 2013/2014, Tata Martino não conseguiu títulos expressivos à frente da equipe catalã. O único troféu foi a Supercopa da Espanha.
Em uma entrevista à revista Panenka, Martino, atualmente à frente da seleção argentina, reconheceu que o projeto no futebol espanhol não vingou. "O meu Barcelona foi um fracasso total. Normalmente, o fracasso significa não ganhar. Mas minha visão é outra. Se o Barcelona tivesse um perfil de equipe, ainda que não tivéssemos ganhado, não seria um fracasso. Mas não ganhamos e nem jogamos bem", ponderou.
