Vasco tem pior ataque entre os lanternas na era dos pontos corridos - Gazeta Esportiva
Vasco tem pior ataque entre os lanternas na era dos pontos corridos

Vasco tem pior ataque entre os lanternas na era dos pontos corridos

Gazeta Esportiva

Por Redação

08/09/2015 às 09:23

São Paulo, SP

Recém-chegados Leandrão, Jorge Henrique e Nenê ainda não resolveram ataque vascaíno (Foto: Paulo Fernandes/Vasco)
Recém-chegados Leandrão, J. Henrique e Nenê ainda não resolveram ataque vascaíno (Foto: Paulo Fernandes/Vasco)


Mesmo dando adeus ao jejum de gols que já durava uns mês e dez dias com o pênalti convertido por Nenê no último sábado, na derrota por 2 a 1 para o Atlético-MG no Maracanã, o Vasco segue enfrentando um ‘calvário’ em seu retorno à elite do futebol brasileiro. O gol contra o Galo foi apenas o nono do Cruz-Maltino na competição, número que faz do clube carioca o de pior ataque entre todos os lanternas na era dos pontos corridos, forma de disputa instaurada em 2003.

Levando em consideração as 23 primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro desde 2003, além do pior ataque, o Vasco amarga a terceira pior campanha, com 18,8% de aproveitamento, só perdendo para o América-RN, que somava 14,5% em 2007 e para o Náutico, com 15,9% em 2013. Nas respectivas ocasiões, ambos os times nordestinos foram rebaixados, mas na 23ª rodada, tinham ataque melhor que o do Vasco: 18 gols para o América-RN e 11 para o Náutico.

O retrospecto de nove jogos sem vencer neste Brasileirão fazem do Vasco o segundo clube com pior jejum na era dos pontos corridos, levando em conta, somente, as 23 primeiras rodadas. O Náutico, que em 2013 tinha somado apenas 11 pontos de 69 possíveis, amargava, na 23ª rodada, um hiato de 14 partidas sem vitória. Apesar do contraponto favorável, as nove derrotas pesam sobre o Gigante da Colina e, apesar da classificação na Copa do Brasil, o descontentamento da torcida para com o time só aumenta.

Se depender do retrospecto, é preciso se preocupar. Considerando as equipes que ocupavam a lanterna na 23ª rodada das últimas 12 edições do Brasileirão, apenas cinco delas conseguiram evitar o rebaixamento: Palmeiras, em 2014, e Fluminense, em 2009, salvaram-se por um ponto; enquanto que o Figueirense, em 2005, o São Caetano, em 2004, escaparam com mais folga e o Goiás, em 2003, escaparam com mais folga.

Precisando dobrar seu número de pontos para alcançar o Coritiba, primeira equipe fora da zona da degola, com 26 pontos, o Vasco volta a campo nesta quarta, ao visitar a Ponte Preta, tentando diminuir a diferença com os demais times na zona de rebaixamento, que já é de seis pontos para o Joinville, 19º colocado. Com 14 rodadas para o fim da competição, é preciso começar a fazer contas.

Ataque fraco apesar dos sete reforços evidencia ‘tropeço’ no retorno de Eurico

Os míseros nove gols na competição até então, que fazem o Vasco ter um dos piores ataques do País, com os mesmos números de muitos times da Série D do Campeonato Brasileiro, como Gama-DF e Villa Nova-MG, escancaram uma falha da gestão de Eurico Miranda que, desde seu retorno à presidência, já contratou sete atacantes.

Como é possível notar, com mais de um turno disputado, nenhum dos sete contratados para o setor ofensivo resolveu. Dagoberto, que veio do Cruzeiro em maio, já pediu licença do clube para aprimorar a forma física e é uma incógnita no planejamento, já que o vínculo de empréstimo expira no fim do ano.

Além dele, Eder Luís – que voltou ao clube após período na Arábia -, Nenê, Riascos, Herrera e Jorge Henrique aumentaram as opções, mas, até então, ninguém satisfez. Rafael Silva, que chegou ao clube com Doriva, foi um dos que mais se destacou ao marcar dois gols importantíssimos: o do título carioca e da classificação na Copa do Brasil, ambos contra o Flamengo.

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