Giovanni rouba a cena no "rachão" e entrega apelido de Clayson - Gazeta Esportiva
Giovanni rouba a cena no "rachão" e entrega apelido de Clayson

Giovanni rouba a cena no "rachão" e entrega apelido de Clayson

Gazeta Esportiva

Por Tomás Rosolino

06/07/2017 às 17:58 • Atualizado: 06/07/2017 às 18:24

São Paulo, SP




O Corinthians fechou o seu dia de treinamento "mais leve" nesta quinta-feira com um tradicional "rachão", jogo descontraído que acontece sempre que a equipe tem uma semana inteira só de treinamentos. Com a vitória do time capitaneado por Cássio, Rodriguinho e Jô, o destaque ficou por conta do meia Giovanni Augusto, autor de jogadas de efeito, raça e até de revelações a respeito de apelidos no elenco.

A passagem que mais chamou a atenção se deu na parte final da atividade, quando ele aprovou uma jogada feita pelo atacante Clayson, seu companheiro de time. "Boa, Stuart", disse o armador, em referência ao personagem Stuart Little, um rato protagonista do filme homônimo, comédia lançada em 1999 que contava a história do animal ao ser adotado por uma família humana. Carismático, o bichinho tinha trejeitos humanos e teve duas sequências filmadas da trama.

No futebol, o "Stuart" do elenco foi mais coadjuvante de Giovanni, que deu uma "resposta" às críticas dos companheiros. Ao salvar uma bola de carrinho, disse: "Isso aí ninguém fala". Pouco depois, em lance semelhante, repetiu a frase, em tom mais baixo. Na sequência, fez gol em belo chute de primeira, saindo com o dedo indicador sobre a boca, pedindo "silêncio", para delírio dos companheiros. "Boa, Gio", bradaram os atletas.

Outro que ouviu bastante dos companheiros foi o zagueiro Léo Santos, integrante do time adversário. Ao pedir uma bola, o defensor de 18 anos soltou um grito de "eu", mas a voz saiu fina, arrancando muitas risadas dos outros jogadores. Até o apito final do auxiliar Fabinho, decretando o 4 a 3 dos vencedores, o garoto teve de ouvir os atletas dos dois times principalmente o lateral esquerdo Guilherme Arana, gritarem "eu" com uma voz bastante aguda para zombar dele.

Realizado poucas vezes na temporada, com a primeira edição sendo apenas nas semanas das finais do Campeonato Paulista, o "rachão" tem sido uma forma de a comissão técnica diminuir a tensão do elenco, líder do Brasileiro com 29 pontos conquistados em 33 possíveis, que defende uma invencibilidade de 25 jogos em 2017.

"Trabalhamos forte, essa semana eles pegaram bem pesado, ontem (quarta) teve laboratório, por isso que hoje (quinta) foi mais leve, com rachão", explicou o meia Rodriguinho, que atuou como zagueiro da equipe vencedora, sem movimentar-se muito nos 20 minutos reservados à atividade.

"Estou todo dolorido (risos). O que a gente treinou também que foi até diferente foi a segunda linha nossa, ajustar alguma marcação ali para evoluir mais um pouco. Não posso falar muito do que a gente fez para não entregar o jogo também (risos)", concluiu o armador.

Conteúdo Patrocinado