Nos últimos anos, o torcedor tricolor se acostumou contratações de impacto, de grandes nomes do futebol brasileiro e até mundial. A Unimed, que foi a principal patrocinadora do clube entre 1999 e 2014, bancava esses acertos e montava elencos galácticos para os padrões do futebol nacional. Em campo, alguns benefícios, sendo os principais deles as conquistas dos Brasileiros de 2010 e 2012. Porém, atualmente, a realidade nas Laranjeiras é muito diferente e a gestão do presidente Pedro Abad não faz nenhuma questão de esconder.
O Fluminense de hoje em dia não tem dinheiro para grandes investimentos. A ordem é identificar no mercado, seja o brasileiro ou o dos demais países sul-americanos, nomes capazes de se tornarem apostas e que possam render dentro de campo e gerar lucros futuros.
"O Fluminense vem lutando dentro das dificuldades de um momento de crise em todas as esferas para conseguir manter um bom nível de competições e acredito que estamos conseguindo, apesar dos obstáculos", disse Abad.
O vice-presidente de futebol, Fernando Veiga, admitiu a nova filosofia de contratações ao apresentar o volante Richard e o atacante Robinho, apostas do Tricolor para o restante da temporada.
"Hoje não temos como bater de frente com orçamentos muito maiores do que o nosso, portanto, temos que procurar fazer coisas diferentes e isso se reflete nas contratações. Podemos conquistar coisas boas com muito trabalho e por isso mesmo a nossa diretoria está atenta o tempo inteiro, observando todas as boas oportunidades que nos são oferecidas", afirmou Veiga.
Dentro de campo, o elenco segue se preparando para a partida contra o Atlético-MG na segunda-feira, às 20h (horário de Brasília), no Maracanã, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na manhã deste sábado, o elenco vai trabalhar na parte da manhã e Abel Braga deverá confirmar a escalação que mandará a campo.
