Fase ruim no Brasileiro aumenta clima de tensão no Fluminense
Por Gazeta Press
13/10/2017 às 14:03
Rio de Janeiro, RJ
O presidente Pedro Abad vem mantendo contatos diários com o diretor de futebol Alexandre Torres e com o próprio técnico Abel Braga. Existe a sensação de que o clube caminha para um perigoso buraco, principalmente pela falta de sorte em algumas situações.
Internamente os dirigentes e membros da comissão técnica lamentam desfalques importantes. De uma só vez, por exemplo, Henrique e Renato Chaves, considerados os zagueiros titulares, passaram a integrar o departamento médico. Os jovens da zaga, como Nogueira, Reginaldo e Frazan, são vistos com desconfiança.
O mau comportamento do volante Wendel é outra coisa que irritou todos no clube. Existe a revolta, principalmente, com representantes do jogador, que sequer foi relacionado para o Fla-Flu. A irritação foi tanta, que Abel externou o caso.
"Quero trabalhar com homens e ele vem sendo muito mau orientado. São muitos atrasos a treinos. Se não corrigir esta postura, vai continuar fora", revelou o treinador.
A política do clube também pega fogo, principalmente depois da demissão do vice-presidente de futebol Fernando Veiga, gerada por um áudio no qual ele critica o orçamento do clube e a qualidade do elenco. Abad em Carlos Alberto Parreira para acalmar o ambiente. Mas o tetracampeão não aceitou o cargo por compromissos profissionais.
É neste cenário que o Fluminense faz um jogo de alto risco neste domingo, às 17 horas (de Brasília), contra o Avaí, no Maracanã, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os catarinenses estão na zona da degola.
O Fluminense tem desfalques para este jogo. O lateral-direito Lucas e o volante Douglas cumprem suspensão por acúmulo de cartões amarelos. Assim, Renato assume a lateral e o equatoriano Jefferson Orejuela, que não atuou no Fla-Flu por ter voltado recentemente da seleção de seu país, entra no meio.