Eurico Miranda ataca presidente da FCF citando até tráfico de drogas - Gazeta Esportiva
Eurico Miranda ataca presidente da FCF citando até tráfico de drogas

Eurico Miranda ataca presidente da FCF citando até tráfico de drogas

Gazeta Esportiva

Por Redação

16/10/2015 às 17:54

São Paulo, SP

Presidente vascaíno acusa vice-presidente da CBF de favorecer catarinenses no Brasileirão (Foto: Marcelo Sadio/CRVG)
Presidente vascaíno acusa vice-presidente da CBF de favorecer catarinenses no Brasileirão (Foto: Marcelo Sadio/CRVG)


Em resposta a Delfim Pádua Peixoto Filho, presidente da Federação Catarinense de Futebol, o presidente vascaíno Eurico Miranda foi ao ataque em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira. O cartola cruzmaltino rebate o desafeto listando coincidências que julga estranhas e até atacando o filho do membro do quadro político da CBF.

“Como eu fui chamado de mentiroso, a súmula está aqui”, alfinetou Eurico, referindo-se ao desafio proposto por Delfim Peixoto. Lendo a súmula da partida do primeiro turno contra a Chapecoense, disputada em julho, ele constatou que o árbitro Ricardo Marques Ribeiro relatou “a presença no vestiário da arbitragem do senhor Delfim Pádua Peixoto Filho, com o objetivo de cumprimentar, antes e depois do jogo”.

Feita a base de sua argumentação, Eurico Miranda passou à questão legal. Com uma resolução da CBF em mãos, leu “a proibição de presença de toda e qualquer pessoa no vestiário dos árbitros”, confrontando a norma com a súmula. “Vamos às coincidências: o árbitro daquele jogo (do primeiro turno) foi o mesmo de ontem (quinta-feira). Um dos assistentes também”, conclui Eurico Miranda.

Tratando sobre a atuação da arbitragem na visita ao Avaí, no último dia 4, o presidente vascaíno alegou que foi o delegado da partida, Delfim Mario Pádua Peixoto Neto, quem avisou o árbitro Ricardo Marques Ribeiro para expulsar Jorge Henrique por um arremesso de garrafa d'água no chão. “(Ele) nada mais é do que o filho do Sr. Delfim. Só quero saber como o árbitro viu e ouviu o Jorge Henrique, que foi expulso porque o delegado Delfim Neto o comunicou”, diz Eurico.

Esquecido por ora Delfim Peixoto, foi o filho do presidente da Federação Catarinense que virou alvo do vascaíno. “Lamento ter que dizer isto, mas quem funciona como delegado de jogo é um cidadão que foi condenado a cinco anos (de prisão) por tráfico de drogas. Segundo o pai, ele está recuperado. Mas é este o delegado que funciona nesta partida”, revela Eurico.

Questionando a escala do mesmo árbitro em dois jogos do Vasco contra a Chapecoense (derrota por 1 a 0 e empate em 1 a 1), Eurico não abre mão das insinuações. “Tem alguma coisa no ar, e algo muito sério. Os fatos deixam de ser coincidência. Não é apenas do jogo do Vasco. É só levantar a súmula dos clubes de Santa Catarina, que tem benefício. Para mim, tem interferência direta do senhor Delfim”, acusa, explicando ainda ter pedido a CBF que se abra inquérito para investigar o caso.

Conteúdo Patrocinado