Dirigentes dão a "cara a tapa" e bancam Carille no Corinthians - Gazeta Esportiva
Dirigentes dão a "cara a tapa" e bancam Carille no Corinthians

Dirigentes dão a "cara a tapa" e bancam Carille no Corinthians

Gazeta Esportiva

Por Tomás Rosolino

01/11/2017 às 12:53 • Atualizado: 01/11/2017 às 13:28

São Paulo, SP




O dia de mudanças na equipe titular do Corinthians teve como entrevistados os dirigentes Flávio Adauto e Alessandro, responsáveis pelo contato direto com o elenco. Preocupados em "dar a cara a tapa" no momento de maior dificuldade do Alvinegro nesta temporada, o diretor e o gerente de futebol do Timão defenderam o técnico Fábio Carille das críticas e até bancaram o treinador até o final do seu contrato, renovado recentemente.

"Independentemente até da campanha, que é muito boa. Quando tomamos essa decisão ainda estávamos no Paulista", recordou o diretor Flávio Adauto, que fez questão de relembrar um diálogo que teve com o comandante antes de assinar a renovação até dezembro de 2019.

"Ele dizia que não tinha pressa. Agora, pela terceira, vez, conseguimos fazer com que ele topasse. Vou cometer até uma inconfidência. Ele falou: "Façam o contrato, coloquem os valores que quiserem e eu assino"", observou Adauto, rasgando elogios para Carille.

"Esse desprendimento vem da competência do trabalho dele. Quando a gente confiou no trabalho dele para mais de dois anos, que eram para ser até três, foi independentemente dos resultados. Era a maior revelação e agora estão criticando, tudo depende do resultado", disse, sendo completado na sequência por Alessandro.

"A crítica é importante também para um profissional, faz crescer, ainda mais para alguém na primeira temporada. Estamos no Corinthians, ele teve um primeiro semestre maravilhoso, estamos liderando a competição mais desejada do país, então são coisas que ele também vai aprender", comentou o ex-jogador, que trabalhou com o então auxiliar Carille entre 2009 e 2013.

Além do treinador, quem também recebeu total apoio da dupla foi o elenco corintiano. Preocupados em dialogar com o torcedor, que viu o clube perder uma vantagem boa na liderança da competição, outrora em dez e hoje na casa dos cinco pontos, os dois asseguraram que não há gente mais interessada no título do que o elenco.

"Compreendemos o torcedor apreensivo, o medo de perder. A primeira vez que eu falei que tinha convicção foi contra o Botafogo no Rio. Tem jornalista que torce a favor e contra, torcedor, mas ninguém quer mais esse título do que os jogadores. Não tem necessidade de motivá-los, que motivação a mais que pode ter do que esse jogo de domingo?", concluiu.


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