Logo no começo da partida, no primeiro lance de perigo, Alan Patrick chutou para o gol e Philipe Sampaio desviou a bola com o peito. Após o toque no peito, porém, a bola resvala no braço do atleta, fator que levou Rafael Trasci a recomendar a revisão.
"Ele (braço) está aberto e não tem mais ninguém atrás", disse. "Bate no peito e bate no braço aberto", concluiu o catarinense antes de recomendar a revisão para Sávio.
Seguno o áudio divulgado pela CBF, quando Sávio chegou ao monitor do VAR, Trasci voltou a afirmar que a bola bateu no braço aberto de Philipe Sampaio e não havia nenhum jogador atrás. Sávio pediu outro ângulo e perguntou se a trajetória da bola após o toque no peito terminaria em gol.
"Ela (bola) tem mudança drástica de posição? Ou ela iria passar?", questionou o juiz. "Se ela continua depois do peito, ela vai para a meta, certo?", perguntou novamente.
Após a concordância vindo da cabine do VAR, Sávio pediu o número de Philipe Sampaio, 94, e pediu a confiramação do lance antes de dar o veredito final.
"Se ela passa seria gol, correto? (Número) 94, certo?", perguntou. "Vou voltar com tiro penal e expulsão por impedir chance clara de gol", concluiu antes de retornar ao campo e marcar a penalidade.
Depois da marcação
O pênalti foi convertido pelo Internacional, que futuramente ampliou o placar e chegou a vencer a partida por 2 a 0. Mesmo com um a menos em campo, porém, o Botafogo buscou a virada e venceu por 3 a 2 no Beira-Rio.
A partida, porém, teve outras polêmicas, com dois gols anulados e briga entre as equipes após o apito final.