O destino de Paul Pogba é, sem dúvidas, um dos mais esperados desta janela de transferências. Ao que tudo indica, o jogador da Juventus deverá integrar o elenco do Manchester United pelas próximas cinco temporadas. Entretanto, enquanto a novela não chega a um desfecho, jogadores, treinadores e dirigentes opinam sobre a iminente transação multimilionária envolvendo o volante. Desta vez, o técnico do Arsenal, Arsène Wenger, se pronunciou.
“110 milhões? É uma loucura”, disse o francês em relação a possível chegada do meio-campista ao Manchester United. “É uma completa loucura e não se pode permitir. O futebol se converteu numa competição mundial e é por isso que os clubes pedem estas cifras. Se faz sentido porque o jogador pode retribuir essa quantia com sua chegada? Creio que ninguém pode calcular isso. Sempre pensei que existem limites em relação às cifras que podem ser alcançadas por um jogador, mas me equivoquei. Pode ser que daqui uns anos cheguem a 200 ou 300 milhões”, afirmou Wenger em tom crítico.
De acordo com o jornal The Guardian, a negociação pelo atleta já bate os 130 milhões de euros (cerca de R$ 465 milhões). Ela deverá ser a mais cara da história do futebol, superando a chegada de Gareth Bale ao Real Madrid – em 2013, os espanhóis pagaram 100 milhões de euros (cerca de R$ 315 milhões na cotação da época) pelo jogador galês.
Além das cifras de transferência, o meia também receberá um alto valor em salários. Pogba deverá ganhar 11 milhões de libras (aproximadamente R$ 47,1 milhões) por temporada, fora possíveis premiações por conquistas e metas alcançadas. Caso acerte com o United, o jogador de 23 anos voltará ao clube onde foi revelado.
O camisa 10 da equipe inglesa, Wayne Rooney, também revelou seu ponto de vista. O atacante já jogou com Pogba no Old Trafford entre 2009 e 2012, e admitiu estar esperando a chegada do francês.
“Pogba era um desses jogadores que, quando você treinava contra ele, de alguma forma acabava roxo. Ele sempre ia de encontro com seu joelho, mesmo que sem querer – simplesmente acontecia. Não precisava nem trombar com ele, só de ficar perto já sabia que ia levar uma cotovelada. Mas quero muito que ele volte!”, contou Rooney.
