Sul-coreano volta a criticar Platini e Blatter e desconfia de 'amizade' - Gazeta Esportiva
Sul-coreano volta a criticar Platini e Blatter e desconfia de 'amizade'

Sul-coreano volta a criticar Platini e Blatter e desconfia de 'amizade'

Gazeta Esportiva

Por Redação

19/08/2015 às 13:27

São Paulo, SP

Mong-joon desconfia de ligação entre Platini e Blatter e se diz 'transparente' (Foto: Stephane de Sakutin/AFP)
Mong-joon desconfia de ligação entre Platini e Blatter e se diz 'transparente' (Foto: Stephane de Sakutin/AFP)


Assim como fez quando formalizou sua candidatura à presidência da Fifa, na última segunda-feira, Chung Mong-Joon voltou à carga contra o atual mandatário Joseph Blatter e o também candidato Michel Platini em entrevista concedida ao L’Équipe nesta quarta. O sul-coreano defende que o ex-jogador foi cúmplice das tramoias de Blatter desde sua eleição, em 1998.

Ex-vice-presidente da entidade, o milionário de 63 anos garante que, no tempo em que esteve no cargo, lutou para manter a transparência da Fifa. Tido como um dos homens mais ricos do mundo segundo levantamento da Forbes, o dono da montadora Hyundai limitou-se a cumprir apenas um mandato caso seja eleito, tempo que julga suficiente para mudar a entidade.

“Em 1998, quando Blatter herdou a cultura de corrupção de Havelange (presidente anterior), Platini fez campanha para ele e foi seu conselheiro. Ele diz que não conhecia os casos de corrupção, e eu acredito, mas não é suficiente. Tinha que saber e deveria fazer algo”, contou, criticando o enriquecimento de alguns às custas da imagem da entidade.

“A Fifa é uma ONG que, em suas origens, não era rica. O sucesso financeiro não deve ser o objetivo prioritário, e seus funcionários devem permanecer abertos, respeitados e dignos de confiança. O gosto pelo poder, contudo, pode mudar qualquer um, por isso, me comprometo a ter um mandato de apenas quatro anos. Espero que isso me proteja da intoxicação do poder”, declarou ao jornal francês.

Além do sul-coreano, que oficializou a candidatura mais de dois meses antes do prazo final – que é 26 de outubro, quatro meses antes do pleito -, o ex-jogador Zico ainda busca o apoio necessário para formalizar a participação no pleito, assim como Maradona, que já indicou a intenção de concorrer. Musa Bility, presidente da Federação Liberiana de Futebol, também deve ser um dos candidatos.

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