Sem “fazer campanha”, Zico aposta em apoio de países onde trabalhou - Gazeta Esportiva
Sem “fazer campanha”, Zico aposta em apoio de países onde trabalhou

Sem “fazer campanha”, Zico aposta em apoio de países onde trabalhou

Gazeta Esportiva

Por Redação

05/08/2015 às 13:45

São Paulo, SP

Confirmado o interesse em suceder Joseph Blatter, Zico trabalha nos bastidores para fazer da intenção uma possibilidade real. Tendo a indicação da CBF para pleitear o cargo, o ex-camisa 10 agora corre atrás de apoio de outras quatro confederações para oficializar sua candidatura à presidência da Fifa.

O primeiro passo dado por Zico foi reunir-se com Marco Polo Del Nero na sede da CBF, no Rio de Janeiro, para combinar a indicação. Agora ele só volta a tratar com a entidade se tiver o apoio necessário de outras quatro associadas à Fifa. De modo geral, todos os interessados em assumir o cargo máximo do futebol estão nesta fase de procurar confederações parceiras, inclusive o favorito Michel Platini.

“Ele está na mesma situação dos outros: tem que buscar o apoio. É claro que, por estar à frente da Uefa e ter facilidade de locomoção, as chances aumentam neste sentido”, avalia Zico ao site Goal, que lembra as possibilidades institucionais que permitem ao concorrente francês melhor trato com seus correligionários.

“Não vou gastar dinheiro para sair atrás de todos os países. Não é meu objetivo, não tenho jatinho para isso. E não vou pegar empresa para fazer campanha para mim, para sair para o mundo por apoio”, compara o ídolo brasileiro, que deve pedir aprovação junto aos países onde trabalhou como treinador. São eles: Japão, Turquia, Grécia, Iraque, Catar e Índia – a Rússia deve se comprometer com o candidato indicado por Blatter, seja quem for.

Assunto da vez nos bastidores da bola, o escândalo de corrupção envolvendo cartolas da Fifa toma as páginas policiais e passa a estar na agenda da disputa pela presidência. Zico entende a entidade muito obscura, condição que pretende mudar se for eleito.

“Democracia é isso. É tomar atitudes que beneficiam a todos em vez de uma meia dúzia. Na Fifa hoje falta transparência – e não só a ela como a outras entidades. Não à toa surge toda essa questão (corrupção), é lamentável ver dirigente preso, é tudo muito triste”, lamenta o craque.

Zico (à dir.) visitou cúpula diretiva da CBF na última semana e saiu com a promessa de apoio caso consiga outras quatro confederações (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
Zico visitou CBF e saiu com promessa de apoio caso consiga outras quatro confederações (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

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