R.Teixeira é investigado por movimentações "atípicas" em pré-Copa - Gazeta Esportiva
R.Teixeira é investigado por movimentações "atípicas" em pré-Copa

R.Teixeira é investigado por movimentações "atípicas" em pré-Copa

Gazeta Esportiva

Por GazetaEsportiva.net

01/06/2015 às 20:32

Rio de Janeiro, RJ


Mais um escândalo relacionado aos bastidores do futebol pode vir à tona nos próximos dias, desta vez, envolvendo o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. Segundo reportagem publicada pela revista Época, o cartola será investigado por movimentações “atípicas” em suas contas, justamente na época em que comandou a organização da Copa do Mundo de 2014.


“Juntada das informações do Coaf, onde constam informações sobre altas movimentações financeiras realizadas por Ricardo Terra Teixeira, no montante de R$ 464.560.000,00 (quatrocentos e sessenta e quatro milhões, quinhentos e sessenta mil reais), entre os anos de 2009 e 2012, sendo que tais foram considerados atípicos pelo Coaf”, diz relatório feito pela Polícia Federal.


As datas correspondem justamente ao período em que Ricardo Teixeira foi presidente do Comitê Organizador Local da Copa-2014, sendo que, no ano de 2012, ele renunciou ao cargo e à presidência da CBF.


Tal relatório foi anexado a uma investigação da Polícia Federal sobre a compra de apartamento pelo ex-dirigente. O cartola foi indiciado pela Polícia Federal em janeiro deste ano, sob suspeita de quatro crimes: lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsidade ideológica e falsificação de documento público.


Ricardo Teixeira foi indiciado pelo Polícia Federal em janeiro deste ano, após compra de apartamento em 2002
Ricardo Teixeira foi indiciado pelo Polícia Federal em janeiro deste ano, após compra de apartamento em 2002 - Credito: Divulgação


O imóvel, localizado na Barra da Tijuca, foi adquirido em 2009, por um montante de R$ 720 mil, fato veiculado pela mídia apenas em 2011. Cláudio Abrahão – da família dona do Grupo Águia, fornecedora da CBF – foi quem vendeu o apartamento, inclusive abaixo do preço de mercado, uma vez que fora avaliado em R$ 2 milhões.


A PF alega que Ricardo Teixeira não teria como justificar os valores, o que fez com que ele trouxesse dinheiro do exterior. O relatório da Coaf comprova a existência destas contas, que teriam sido utilizados para a compra do imóvel.

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