Platini abandona oficialmente a corrida presidencial da Fifa - Gazeta Esportiva
Platini abandona oficialmente a corrida presidencial da Fifa

Platini abandona oficialmente a corrida presidencial da Fifa

Gazeta Esportiva

Por Redação

07/01/2016 às 22:42

São Paulo, SP

Frustrado, Platini confirmou o que já era esperado e retirou sua candidatura (foto: Lionel Bonaventure/AFP)
Frustrado, Platini confirmou o que já era esperado e retirou sua candidatura (foto: Lionel Bonaventure/AFP)


Como já era esperado, Michel Platini retirou sua candidatura à presidência da Fifa. Afastado de todas as atividades relacionadas ao futebol por oito anos pelo Comitê de Ética da entidade, o dirigente francês abandonou as esperanças de fazer campanha e concentrará suas energias em lutar contra a punição que lhe foi imposta.

“Retiro minha candidatura à presidência da Fifa. Não posso, não tenho o tempo ou os meios de falar com os votantes, encontrar pessoas, para enfrentar os concorrentes. Assim, escolho dedicar-me à minha defesa contra um dossiê no qual não há menção de corrupção, falsificação, onde não há nada demais. Ninguém pode vencer uma eleição se for impedido de fazer campanha”, declarou à revista L’Équipe.

O lendário ex-meio-campista, que também está afastado do posto de presidente da Uefa, foi punido por ter recebido um pagamento sem comprovação legal de 2 milhões de francos suíços (aproximadamente R$ 8 mi pela cotação atual) de Joseph Blatter, a quem a mesma sanção severa foi dada.

Ambos declaram que o montante, pago em 2011, correspondia a serviços de consultoria prestados por Platini à Fifa nos anos anteriores, mas não convenceram o Comitê de Ética, que suspeita tratar-se de propina.

“Quando Blatter anunciou que deixaria o cargo, recebi 150 declarações de apoio – 100 cartas oficiais de federações e 50 verbais. Isso em dois dias. Agora, devo seguir os procedimentos legais. Eu teria lutado como sempre fiz na minha vida, mas dessa vez não tive a oportunidade de competir”, lamentou o francês, que já havia recebido suspensão preventiva de 90 dias antes do longo afastamento.

Sem Platini, um dos favoritos à corrida eleitoral é o secretário-geral da Uefa Giovanni Infantino, considerado seu braço direito na entidade pela imprensa europeia. Além dele, Salman bin Ebrahim al-Khalifa, presidente da Confederação Asiática de Futebol, também é nome forte no pleito. Os outros concorrentes são o político sul-africano Tokyo Sexwale, o príncipe da Jordânia Ali bin Al-Hussei, e o diplomata francês Jerome Champagne.

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