Ex-Santos e Timão, Piá é preso por tentativa de furto pela terceira vez - Gazeta Esportiva
Ex-Santos e Timão, Piá é preso por tentativa de furto pela terceira vez

Ex-Santos e Timão, Piá é preso por tentativa de furto pela terceira vez

Gazeta Esportiva

Por Redação

15/08/2015 às 14:59 • Atualizado: 15/08/2015 às 15:14

São Paulo, SP

Aos 41 anos, Reginaldo Rivelino Jandoso foi detido pela terceira vez por tentativa de furto na última sexta, a segunda ocorrência só neste ano. Conhecido como Piá, o ex-jogador que rodou por times do Brasil e defendeu Santos e Corinthians foi preso em flagrante dentro de uma agência bancária no bairro Vila Falcão, em Bauru. Segundo a Polícia Militar, Piá portava cerca de R$ 10 mil em cheques.

Os cheques depositados eram ‘pescados’ com ajuda de um dispositivo instalado no caixa eletrônico que retém os valores depositados. De acordo com os relatos oficiais, um “chupa-cabra”, dispositivo para a clonagem de cartões, também teria sido encontrado. A Polícia Militar afirma que Piá e seu comparsa, Humberto de Oliveira Leite, já tinham realizado outra ação do tipo no bairro da Bela Vista, também na noite de sexta.

Indiciada por furto qualificado, a dupla foi conduzida nesta manhã para a cadeia de Avaí. Há pouco mais de três meses, no final de abril, Piá foi preso em Americana (SP) nas mesmas circunstâncias, tentando furtar caixas eletrônicos, por meio de uma denúncia anônima. Na ocasião, a ocorrência foi registrada e o delegado de polícia da cidade o obrigou a passar uma noite detido.




Após ficar recluso por 21 dias em 2014, Piá voltou a tentar furtos em abril e agosto deste ano (Foto: Gazeta Press)
Após ficar recluso por 21 dias em 2014, Piá voltou a tentar furtos em abril e agosto deste ano (Foto: Gazeta Press)


Em janeiro de 2014, porém, o ex-atleta passou três semanas recluso no Centro de Detenção Provisória de Hortolândia após ser acusado de furto em um caixa eletrônico de Campinas. Piá teve o habeas corpus acatado pela Justiça, que lhe concedeu o direito de responder o processo em liberdade provisória.

Nas páginas policias desde os tempos de bola

Além de Santos e Corinthians, times de maior expressão na carreira, Piá também passou por Portuguesa, Santa Cruz, Coritiba, Inter de Limeira, Bragantino, São Raimundo e Ponte Preta, equipe pela qual viveu o auge da carreira entre 1999 e 2003, quando chegou às semifinais do Paulistão e da Copa do Brasil. Após se aposentar pela Aparecidense-GO em 2011, Piá ainda trabalhou como auxiliar do União São João.

No entanto, foi na virada do século que começou a ter seu nome envolvido em casos fora do futebol. Em julho de 1999, Piá foi indiciado como coautor do assassinato de um mecânico. O então jogador da Macaca tinha sido acusado de ordenar seu primo a buscar um revólver e disparar contra o homem em uma lanchonete de Limeira (SP), cidade vizinha, mas foi absolvido da acusação após as investigações.

Além de processos por tentativa de furto, Piá também teve seu nome ligado a outras contravenções legais, como porte de arma e drogas, e o não pagamento de pensão aos filhos.

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