"Quando ele terminou a temporada de 2000 como campeão, nós estávamos começando a preparação para 2001. Foi então que ele me perguntou, muito tímido porque ele era um cara tímido. Parecia arrogante, mas era bem tímido", disse Todt, antes de completar: "me perguntou 'será que posso realizar alguns testes em Fiorano para ter certeza que ainda posso correr?".
Michael Schumacher permaneceu correndo pela Ferrari e, em 2004, venceu seu sétimo título. "Ele sempre foi cheio de dúvidas se era um bom piloto ou não. Ele acabou por fazer aquele teste, e não foi nada mal", completou o ex-dirigente da Ferrari.
Jean Todt, que hoje ocupa o principal cargo do automobilismo, como presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), realizou suas declarações sobre Schumi na premiação de inauguração do novo Hall da Fama da FIA, na última segunda-feira, em Paris, na França.
Nove campeões mundiais estiveram presentes no evento, como Nico Rosberg (2016) e Sebastian Vettel (2010, 2011, 2012 e 2013). O brasileiro Bruno Senna esteve presente para representar seu tio Ayrton Senna, tricampeão (1988, 1990 e 1991) falecido em 1994.
Michael Schumacher foi representado pela empresária Sabine Kehm, já que o maior campeão da história da modalidade segue se recuperando de grave acidente de esqui ocorrido em 2013. A situação clínica do ex-piloto segue desconhecida, uma vez que sua família não divulga informações à imprensa.
