No Uruguai, ex-chefe da Conmebol pode pegar até 15 anos de prisão - Gazeta Esportiva
No Uruguai, ex-chefe da Conmebol pode pegar até 15 anos de prisão

No Uruguai, ex-chefe da Conmebol pode pegar até 15 anos de prisão

Gazeta Esportiva

Por Redação

24/12/2015 às 15:55 • Atualizado: 26/12/2015 às 16:20

São Paulo, SP

Diferente de Leóz (D) – que está nos EUA -, Figueredo (E) foi extraditado ao Uruguai (Foto:Norberto Duarte/AFP)
Diferente de Leóz (D) – que está nos EUA -, Figueredo (E) foi extraditado ao Uruguai (Foto:Norberto Duarte/AFP)


Preso na Suíça há algum tempo, envolvido nos escândalos de corrupção que cercam a Fifa desde maio, o uruguaio Eugenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol e ex-vice da Fifa, chegou a sua terra natal nesta quinta para ser julgado pelos delitos fiscais que lhe foram imputados. Extraditado para responder à lavagem de dinheiro, o dirigente pode pegar de dois a 15 anos de prisão.

Assim como fez com Nicolas Leóz durante boa parte do ano, quando evitou a extradição aos Estados Unidos alegando problemas clínicos e dependência de tratamento médico, a defesa pretende usar o mesmo argumento da idade para manter Figueredo em prisão domiciliar perto de Montevidéu, em uma de suas propriedades que não foi confiscada pela Justiça.

O voo que trouxe Figueredo a Montevidéu, procedente de Zurique, mas com escala em Madri, chegou ao aeroporto por volta das 11h30 (horário local) e, na sequência, o ex-mandatário já foi encaminhado a um tribunal. Processado por lavagem de dinheiro e fraude fiscal, o uruguaio pode até ser beneficiado frente à Justiça por ter mais de 70 anos.

Presidente da entidade que coordena o futebol sul-americano por 20 anos, entre 1993 e 2013, Figueredo também assumiu a frente da Associação Uruguaia de Futebol (AUF) entre 1997 e 2006. Vice-presidente da Fifa durante parte da Era Blatter, teve a extradição pedida também pelos Estados Unidos, mas veio ao Uruguai como prioridade por se tratar de sua terra natal.

Diferentemente de Figueredo, o presidente licenciado da Conmebol, Juan Ángel Napout, e o ex-dirigente Nicolas Leóz, presos recentemente na Suíça, foram extraditados aos Estados Unidos e responderão às investigações na corte norte-americana, como os casos de José Maria Marin, ex-presidente da CBF, e Jeffrey Webb, ex-mandatário da Concacaf.

Conteúdo Patrocinado