Em última semana no cárcere, ex-presidente do Bayern doa salários
Por Redação
23/02/2016 às 12:11
São Paulo, SP
Depois de até dividir cela com dirigentes envolvidos no caso de corrupção da Fifa, o ex-presidente do Bayern de Munique, Uli Hoeness, está próximo de reencontrar a liberdade. Na próxima segunda, seu mandato à frente do clube bávaro acaba, assim como a punição por evasão de divisas. Mas, antes disso, pretende praticar uma boa ação.
Todo o montante arrecadado por ele em trabalhos realizados durante o regime semi-aberto, o qual cumpriu nos últimos meses, será doado a uma instituição de caridade já ajudada pelo Bayern. Nos últimos 14 meses, Hoeness exerceu uma função na base do clube e voltava à prisão todas as noites.
Acusado de sonegar, ao menos, R$ 28,5 milhões em impostos, Hoeness teve pena inicial de três anos e meio de prisão. No entanto, conseguiu reduzir a sanção por bom comportamento, ficando 21 meses em cárcere privado – dos quais 14 aconteceram em regime semi-aberto.
Fora do cargo no dia seguinte à acusação, o ex-mandatário admitiu o acordo em entrevista ao caderno de esportes do jornal Bild. “A data do fim do meu contrato está chegando, dia 29, que é o mesmo da minha libertação. Doei todo o meu salário para uma instituição de caridade do Bayern”, comentou.