Diretor de empresa que agenciava Neymar critica jogador: "Não pode ser exemplo" - Gazeta Esportiva
Diretor de empresa que agenciava Neymar critica jogador: "Não pode ser exemplo"

Diretor de empresa que agenciava Neymar critica jogador: "Não pode ser exemplo"

Gazeta Esportiva

Por Redação

06/05/2016 às 09:26 • Atualizado: 18/12/2016 às 16:36

São Paulo, SP

Seleção Brasileira é esperança de medalha de ouro no Rio (Foto: AFP)
Neymar foi para o Barcelona em 2013 (Foto: AFP)


O diretor executivo do DIS, Roberto Moreno, esteve em Madri nesta semana frente à Audiência Nacional para reclamar sobre seu processo contra Neymar, Barcelona e Santos por corrupção na contratação do jogador. Representando a empresa que agenciava o craque, Moreno falou ao jornal Marca, criticando muito o jogador brasileiro.

“Nos sentimos traídos, fraudados, enganados. Cuidamos de Neymar quando ele ainda era uma promessa. Investimos muito dinheiro, apesar do risco, e ele nos enganou. Ele não pode ser um exemplo para nossos filhos. Não quando está sendo investigado por evasão de impostos e corrupção”, respondeu o dirigente.

Segundo Moreno, em 2012, quando a mídia anunciou que havia 40 milhões de euros (cerca de R$ 160 milhões na cotação atual) no balanço do Barcelona para contratar Neymar, a DIS não ficou sabendo sobre o negócio, mesmo sendo donos de 40% dos direitos do jogador.

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À época, o cartola estava na Alemanha, acertando contrato de um jogador, e imediatamente foi à Barcelona tratar com os dirigentes da equipe. Na Espanha, Moreno conta que Josep Maria Bartolomeu, então vice-presidente de esportes, negou qualquer acerto com Santos ou Neymar Sênior. Mais tarde, a entidade recebeu uma carta de Antoni Rossich, diretor geral do Barcelona, dizendo que o clube não estava em negociação com o Santos, omitindo acordos diretos com o jogador.

O diretor também contou que no segundo semestre de 2011, os agentes de Neymar tentaram recomprar os direitos do jogador por até 12 milhões de euros (R$ 48 milhões) e, um mês após a tentativa, firmaram o contrato de preferência com o Barcelona, que só seria descoberto mais tarde.

Em 2013, conta Moreno, voltaram a oferecer dinheiro à DIS para fechar o caso. Com as quantias longe dos 40% sobre a negociação (aproximadamente R$ 64 milhões), a empresa recusou a oferta e continuou em busca de reaver seu dinheiro.

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