Com críticas a Platini, sul-coreano formaliza candidatura à Fifa - Gazeta Esportiva
Com críticas a Platini, sul-coreano formaliza candidatura à Fifa

Com críticas a Platini, sul-coreano formaliza candidatura à Fifa

Gazeta Esportiva

Por Redação

17/08/2015 às 12:42

São Paulo, SP

Milionário sul-coreano diz que precisa de quatro anos para reformar Fifa (Foto: Stephane de Sakutin/AFP)
Milionário sul-coreano diz que precisa de quatro anos para reformar Fifa (Foto: Stephane de Sakutin/AFP)


Depois de sinalizar, no início do mês, a intenção de concorrer ao mais alto cargo do futebol mundial, Chung Mong-Joon oficializou, em coletiva concedida em Paris nesta segunda, sua candidatura à presidência da Fifa. Garantindo lutar contra o ‘poder absoluto’ que corrompeu a entidade, o milionário sul-coreano teceu críticas a Michel Platini, presidente da Uefa e candidato às eleições de fevereiro de 2016.

Aos 63 anos, o dono da Hyundai falou que o francês é ‘muito amigo’ de Joseph Blatter para sucedê-lo no poder, indicando que a eventual eleição de Platini não transformaria a estrutura e a imagem da Fifa, abalada por escândalos de corrupção desde o fim de maio.

Ao contrário do suíço – que está no comando desde 1998 e abriu mão de cumprir o quinto mandato consecutivo após as prisões em Zurique -, Mong-Joon afirmou que só cumprirá um mandato na Fifa caso eleito, julgando que quatro anos é tempo suficiente.

“A Fifa atualmente atravessa uma crise profunda. Neste contexto, o presidente da Fifa deve ser um gestor de crises e um reformador. O verdadeiro motivo pelo qual a Fifa se tornou uma organização corrupta tem a ver com o fato de a mesma pessoa (Joseph Blatter) estar lá há 40 anos (sendo que 17 foram como presidente). O poder absoluto corrompe tudo”, declarou aos jornalistas.

Chung Mong-Joon, ex-vice-presidente da Fifa que perdeu seu assento no Comitê Executivo para Ali Bin Al Hussein, em 2011, poderá ter a concorrência do príncipe jordaniano nas eleições de 2016. Além de Platini, o ex-jogador Zico também manifestou a intenção de concorrer e agora corre atrás do apoio de quatro federações – já conta com o da CBF – para oficializar a candidatura, assim como Musa Bility, presidente da Federação Liberiana de Futebol.

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