Francês de origem argelina, Benzema entra em nova polêmica com cusparada após hino francês

As polêmicas parecem não ter fim na vida de Karim Benzema. O atacante ficou de fora dos últimos jogos da seleção francesa por conta do envolvimento no processo judicial aberto por seu compatriota Mathieu Valbuena, em que o atacante do Real Madrid é acusado de chantagear seu companheiro de seleção com um vídeo de conteúdo erótico.

Agora, a polêmica envolve até membros do Congresso francês. A eurodeputada conservadora Nadine Morano exige o desligamento do jogador da Seleção Francesa. Tudo por que o jogador foi flagrado cuspindo logo após a execução do hino francês no Estádio Santiago Bernabéu, onde foi realizada a partida entre Real Madrid e Barcelona. A Marselhesa foi executada na ocasião em homenagem às vítimas dos atentados em Paris e arredores, ocorridos no último dia 13.

Por meio de sua página no Facebook, Nadine Morano afirmou que Benzema foi desrespeitoso com as vítimas e familiares e cobrou uma atitude para que o atleta do Real Madrid não possa mais atuar pela seleção. "O ato mostra um desprezo e uma ofensa às vítimas, às famílias e à toda a nação. Após termos tolerado durante muito tempo as vaias à Marselhesa nos estádios de futebol, é necessária uma punição dura contra Benzema", escreveu a parlamentar.

Nas redes sociais, alguns internautas saíram em defesa do atacante, afirmando que a cusparada se tratou de um caso “fortuito”, sem qualquer relação com o hino francês ou os atentados terroristas.

Vale lembrar que Benzema não canta a Marselhesa como protesto à letra do hino - “Às armas, cidadãos/ formai vossos batalhões/ marchemos, marchemos! / Que um sangue impuro / banhe o nosso solo”. O atacante é filho de argelinos e é muçulmano. Além dele, o time tem o próprio Valbuena (descendente de espanhois), Cabaye (de vietnamitas), Matuidi (angolanos), Sagna (senegaleses), Varane (os pais são da Martinica).

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