Apesar de apoiar Platini, Uefa teria sheik como ‘plano B’ em pleito da Fifa
São Paulo, SP
15/10/15 | 21:24 -
15/10/15 | 23:51
Em meio à agitação política que cerca a Fifa, um novo nome foi ventilado nesta quinta-feira para possivelmente concorrer no pleito que definirá o sucessor de Joseph Blatter, previsto para fevereiro. O Sheik Bin Ibrahim Al-Khalifa, do Bahrain, presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC), planeja se candidatar, e pode ter o apoio da entidade máxima da modalidade na Europa, a Uefa, caso o francês Michel Platini não resista a denúncias feitas contra ele.
O ex-jogador da seleção da França é investigado por transferência milionária suspeita de Blatter para sua conta, supostamente a título de uma consultoria que teria prestado à entidade presidida pelo suíço. Pelo caso, ambos foram afastados pelo Comitê de Ética da Fifa por 90 dias.
Por isso, segundo o jornal inglês The Guardian, a possível candidatura de Al-Khalifa tem ganhado cada vez mais força nos bastidores, e ele já teria apoio prévio de diversas federações europeias, além de perspectivas favoráveis também na Ásia e até na América do Sul.
O apoio a sheik seria, assim, uma medida de prevenção, uma vez que a Uefa tem manifestado abertamente seu apoio a Platini, que, por sua vez, garante que não desistirá da candidatura à presidência da Fifa por causa da investigação em andamento. Se seu afastamento de 90 dias for mantido, no entanto, ele não poderá conduzir sua campanha e verá suas chances de ser eleito diminuírem.
Paralelamente à polêmica envolvendo o francês, o príncipe jordaniano Ali bin al Hussein já confirmou sua candidatura, e o brasileiro Zico corre atrás do endosso de cinco federações para protocolar oficialmente sua participação no pleito. Atualmente, durante o afastamento de Blatter, o camaronês Issa Hayatou preside a Fifa como interino, mas garante que não será candidato nas eleições.
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