Acusado de corrupção, Jack Warner é banido pelo Comitê de Ética da Fifa - Gazeta Esportiva
Acusado de corrupção, Jack Warner é banido pelo Comitê de Ética da Fifa

Acusado de corrupção, Jack Warner é banido pelo Comitê de Ética da Fifa

Gazeta Esportiva

Por Redação

29/09/2015 às 09:18 • Atualizado: 29/09/2015 às 09:26

São Paulo, SP

Com julgamento previsto para dezembro, Warner é banido do futebol (Foto: Divulgação)
Com julgamento previsto para dezembro, Warner é banido do futebol (Foto: Divulgação)


Ex-presidente da Concacaf, e fora da Fifa há quatro anos, Jack Warner foi banido de participar de ações no futebol pelo resto da vida. Aos 72 anos, o dirigente cometeu “atos de má conduta de forma contínua”, segundo o Comitê de Ética, e é acusado de receber propinas e participar de esquemas corruptivos envolvendo a escolha das sedes dos Mundiais de 2010, 2014 e 2018. Indiciado junto com outros sete no fim de maio, o dirigente deve ir aos EUA para julgamento.

Preso em Zurique ao lado de outras figuras do futebol como Jeffrey Webb, José Maria Marin e Eugenio Figueredo, Warner segue em prisão domiciliar em Trinidad e Tobago, sua terra natal, mas deve comparecer ao júri em Nova York no início de dezembro para responder aos processos nos quais está inscrito. Uma das acusações contra o cartola supõe que teria recebido cerca de R$ 10 milhões de autoridades sul-africanas para votar a favor da sede em 2010.

Em um comunicado do Comitê de Ética, Warner é considerado como um dos pilares do esquema que movimentou mais de 150 milhões de dólares em pagamento de propinas e movimentações ilegais de capital. “Em suas posições como oficial do futebol, ele foi uma peça chave nos esquemas envolvendo a oferta e o recebimento de pagamentos ilegais, bem como outros esquemas envolvendo lavagem de dinheiro e sonegação”, escreveu em nota.

Após receber uma negativa do tribunal de seu país na última semana, em tentativa frustrada de conseguir um recurso à extradição aos Estados Unidos, Jack Warner ainda tenta evitar, mas deve se unir a Jeffrey Webb, Rafael Esquivel e Eugenio Figueredo, outros três dirigentes que já tiveram a ida aos EUA avalizada em comum acordo com a Justiça suíça. Junto com Chuck Blazer, informante que serviu ao FBI para desvendar o escândalo, Warner é o segundo dirigente a ser banido do futebol.

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