Em meio aos testes físicos e clínicos dos jogadores do Santos no segundo dia de trabalho do elenco nesta temporada, o técnico Enderson Moreira deu sua primeira entrevista coletiva no CT Rei Pelé em 2015. Com o cargo garantido após muita dúvida sobre sua permanência durante o período de férias, Enderson já admitiu que o clube precisa correr para reforçar a equipe, mesmo diante de tanta dificuldade financeira.
“Precisamos buscar alternativas no ataque, no meio de campo, algumas alternativas. Estamos abertos a boas possibilidades, são quase 70 jogos no ano. Precisamos disso, porque teremos jogadores saindo lesionados, então, precisamos manter a capacidade de jogo do time”, disse o técnico. Os nomes de Ricardo Oliveira e Elano seguem bastante ventilados nos bastidores da Vila Belmiro. Tanto o centroavante quanto o volante estão sem clubes e já manifestaram interesse no acordo, mas as negociações ainda emperram nas pedidas salariais.
“São dois grandes jogadores, estamos conversando sobre boas possibilidades, existem nomes que a direção estava conversando por mais tempo e que faltam um ou outro detalhe, que vão agregar valores. Mas são ótimas alternativas. Estamos avaliando bem para não trazer jogadores que já temos no elenco, para não criar uma dificuldade de não ter alternativas diferentes. São dois nomes de muita qualidade e, se decidimos por eles, vão nos ajudar muito durante a temporada”, analisou Enderson.
Por enquanto, o único reforço deve ser Chiquinho. O polivalente atleta deve fazer exames médicos e assinar contrato ainda nesta sexta. Para Enderson, a chegada do ex-jogador do Fluminense será importante para o Peixe.
“Já tive o prazer de trabalhar na sua formação no Atlético-MG, faz várias funções, joga de meia, em uma segunda linha pelo lado, pode jogar pela lateral, mas a característica principal é de ser extremamente competitivo para dar velocidade ao jogo. É interessante para que possamos criar opções com ele”, explicou.
