Neste domingo, a jovem Júlia Soares conquistou a medalha de ouro no solo, ao som de “Aladdin”. Na véspera, outro talento da nova geração, Yuri Guimarães, havia ficado com a prata no salto sobre a mesa. Na disputa de equipes mistas, novidade na competição, o Brasil ainda conseguiu o bronze.
A paranaense, uma das integrantes da equipe brasileira que foi quarta colocada no Mundial de Liverpool, no ano passado, apresentou uma série praticamente cravada. Na fase classificatória, ela havia saído da área do solo ao aterrissar depois do duplo twist grupado.
Júlia somou 13,300 pontos (com 5,3 de dificuldade) e empatou com a norte-americana Joscelyn Roberson, mas a brasileira levou a melhor no critério de desempate, graças à maior nota de execução (8,000 contra 7,700). A canadense Aurellie Tran completou o pódio, com 12,833.
É OUROOOOOOOOOO! 🥇🤸🏻🇧🇷
É de Júlia Soares, na Copa do Mundo de ginástica artística em Stuttgart 🇩🇪
A brasileira venceu a prova de solo com a nota de 13.300, ao som de Aladdin.
Que faaaaase da Juju! 😍 pic.twitter.com/LqROXRQNmW
— Time Brasil (@timebrasil) March 19, 2023
A conquista se soma a uma participação muito boa de Júlia na competição – na trave, ela conseguiu a quarta colocação.
Yuri acertou seus dois saltos na final do aparelho. Registrou 14,533 e 14,300, ficando com a média 14,416, atrás apenas da do britânico Harry Hepworth (14,866). O turco Adem Asil, atual campeão mundial nas argolas, completou o pódio (13,866).
“Gostei muito do meu desempenho no salto. Passei bem em todos os dias de competição”, disse o ginasta do SERC/Santa Maria, de São Caetano, que ficou em sexto no solo.
“Esta participação em Stuttgart serve como incentivo, pensando no Mundial da Antuérpia. Agora é trabalhar para melhorar minhas séries. No solo, quero uma mais difícil, e estou treinando para aumentar a dificuldade dos saltos também”.
