Em entrevista coletiva, o técnico Rogério Ceni falou sobre as vaias para o defensor e destacou que o colombiano deve continuar ganhando uma sequência no time titular, já que ele é a única opção para o setor no momento.
"Não controlamos isso (vaias). A substituição foi um pouco pelo lado psicológico O Caio é um improviso, não tenho como negar, mas temos todos os laterais direitos lesionados. O Orejuela tem que ser forte e vai ter que jogar outras partidas. Eu entendo os torcedores. É sempre mais difícil jogar com vaia. Vai da parte psicológica mental dele, dele se concentrar. Não voltam nenhum dos laterais para o próximo jogo. Ele vai ter sequência de jogos, vai ter que ajudar. Ele tem que ter força mental e nós temos que ajudá-lo para inverter esse sentimento, essas vaias do torcedor", analisou.
"O torcedor expressa o seu sentimento pelo resultado em si. 2 a 0 no primeiro tempo, e natural que o torcedor vaie. Não é pelo atleta, é pelo jogo. Vai muito do momento. Morumbi com 50 mil pessoal e perdendo, qualquer jogador que errou vai ter barulho de decepção. Vamos tentar ajustar. É uma responsabilidade minha também", completou.
Orejuela chegou ao São Paulo em 2021, mas nunca conseguiu se firmar. Com isso, ele foi emprestado para Grêmio e Athletico-PR na última temporada. Neste ano, ele retornou ao Tricolor e vem sendo opção em meio as lesões de Rafinha e Igor Vinícius.
Até o momento, o lateral direito soma três partidas em 2023.
Com Orejuela à disposição, o São Paulo volta a campo agora no próximo domingo, às 16 horas (de Brasília), quando visita o Santo André, pela sexta rodada do Estadual.
