O diretor de futebol Alexandre Mattos aceitou o convite para trabalhar no Atlético-MG no dia 12 de março. Poucos dias depois, a pandemia do coronavírus o impediu de uma rotina normal em seu novo emprego. Mesmo assim, o dirigente já faz seus movimentos no bastidores para reforçar o clube, mas também estão previstas algumas dispensas, como o próprio Mattos afirmou em entrevista à rádio mineira 'Itatiaia'.
Especula-se que alguns jogadores que podem ser negociados ou terem seus vínculos encerrados com o Galo sejam os atacantes Ricardo Oliveira e Di Santo. Ambos não conseguiram fazer grandes atuações pelo time e devem perder espaço com a chegada de Tardelli. O diretor preferiu não citar nomes, mas confirmou as mudanças no elenco.
"Por respeito ao profissional, prefiro não dizer nome de quem vai sair. Até porque neste momento estamos levantando tudo e conversando para entender o Sampaoli, se perder esse ou aquele, quem vem e quem não vem. A ideia não é demorar muito, é começar o mais rápido possível dentro daquilo que a lei permite para a gente conseguir fazer alguns acordos", comentou Mattos, que ainda falou sobre a possibilidade de reforços: "Algumas saídas vão acontecer e, possivelmente, vamos trabalhar para trazer uma ou outra (contratação)".
Outro assunto levantado foi sobre a permanência ou não de Cazares. Considerado um dos melhores jogadores do time, o equatoriano já teve alguns problemas extracampo que atrapalham no rendimento e até na escalação do meia. Ao falar do camisa 10, Mattos afirma que, tecnicamente, o atleta é excelente e muito bem-vindo no Atlético, mas que a decisão final será tomada junto do técnico Jorge Sampaoli.
Caso não seja do interesse do treinador argentino manter Cazares na equipe, o dirigente terá a missão de encontrar uma maneira de negociá-lo, mesmo em meio a uma pandemia: “Tem uma situação contratual, que acaba agora, a gente precisa renovar ou até fazer algum negócio para o Atlético não perder na totalidade. Estamos conversando com os representantes dele, mas como o mundo inteiro está parado, temos dificuldade para resolver isso”
