Se não bastasse a lanterna do Campeonato Brasileiro, a sequência de partidas sem vitórias e os atrasos salariais, o Vasco segue colecionando seus problemas. O afastamento do atacante argentino Maxi López gerou mais um grande clima de insatisfação na Colina. Jogadores e torcedores não receberam bem a notícia de que o artilheiro não viajaria com a delegação para o Ceará, onde no domingo o Cruz-Maltino empatou por 1 a 1 com o Fortaleza.
A situação se agravou com a decisão de Maxi López de ingressar na Justiça pedindo a sua liberação e alegando os atrasos salariais. Em uma rede social ele escreveu um comunicado aos torcedores: "Aproveito para esclarecer, principalmente ao torcedor e à imprensa, que hoje fiz o pedido formal da minha rescisão contratual. Independente de questões contratuais não cumpridas (para tanto, procuro meus direitos com o intuito de dar sequência, de forma imediata, à minha carreira), a palavra do homem pra mim sempre valerá mais do que qualquer registro no papel. Estou de saída porque não quero que me façam sentir que estou prejudicando um clube que já ocupa um espaço importante no meu coração. Fico na torcida para que possamos dar a volta por cima e agradeço novamente o privilégio de ter feito parte desta história".
Representantes do jogador relataram que ele ficou muito chateado ao ser afastado por entender estar bem fisicamente. O elenco também não reagiu bem a maneira como foi tratado o jogador. Recentemente a diretoria já não havia conduzido bem o processo de saída do meia Thiago Galhardo, hoje no Ceará.
Dentro de campo o elenco retomou ao trabalho de olho na partida do próximo domingo contra o Botafogo, às 11h(de Brasília), no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ), pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Nesta quarta-feira o plantel trabalha na parte da tarde.
