Equilíbrio em números indica limitações de Austrália e Dinamarca
Por Redação
21/06/2018 às 11:30 • Atualizado: 21/06/2018 às 16:41
São Paulo, SP
Foram 10 chutes a gol para cada lado. Ambas as seleções, porém, não apresentaram um bom aproveitamento, jogando metade das oportunidades para fora da meta adversária.
Por mais que os australianos tenham terminado a partida com 52% de posse de bola, obtiveram um percentual de acerto nos passes menor que os dinamarqueses. Os primeiros trocaram 442 passes completos, que propiciaram um aproveitamento de 84%, enquanto os segundos, por sua vez, acertaram 403 passes, com 87% de aproveitamento.
O equilíbrio persiste também em termos defensivos. A Austrália recuperou a posse da bola 42 vezes ao longo dos 90 minutos, contra 41 da Dinamarca. A zaga dos Cangurus afastou 26 bolas, contra 25 dos nórdicos.
O destaque fica por conta do meia dinamarquês Christian Ericksen, que balançou a rede pela 13ª nos últimos 15 jogos pela seleção, evidenciando sua importância para a equipe.
Outro fato que chama atenção diz respeito à marcação do pênalti que originou o gol de empate da Austrália, novamente com o auxílio do vídeo-árbitro, que mostrou o toque com a mão do defensor da Dinamarca. Acontece que, nas estreias das duas equipes, o VAR também foi protagonista em lances de penalidade máxima. Ajudou os australianos contra a França, em jogada muito semelhante à desta quinta-feira, e assinalou pênalti para o Peru, desperdiçado por Cueva, contra os dinamarqueses.
Pelo Grupo C da Copa do Mundo da Rússia, as duas seleções voltam a campo na próxima terça-feira. Ainda com chances de classificação, a Áustrália enfrenta o Peru, em Sochi. A Dinamarca, por sua vez, com quatro pontos ganhos, medirá forças com a França, em Moscou.