E para quem foi ao Espn World Wide de Sports Complex, ainda bem que teve pelo menos disputa de pênaltis, porque aguentar os pouco mais de 90 minutos não foi fácil. Bahia e Wolfsburg fizeram um confronto lento, sem muita empolgação e com poucas chances de gol. O 0 a 0 na verdade representou bem a atitude das duas equipes em campo na noite desta quinta-feira.
Se para os alemães já era o segundo jogo na competição norte-americana, os baianos apenas estrearam na temporada. E o técnico Guto Ferreira mandou a campo o que tem de melhor, pelo menos por ora, no primeiro tempo. O Tricolor começou com Jean, Tinga, Tiago, Jackson e Armero; Juninho, Renê Júnior e Régis; Edigar Junio, Zé Rafael e Hernane. Essa deve ser a base do time titular.
Mesmo assim, apenas nos minutos finais da primeira parte é que houve emoção no duelo. Renê Júnior encontrou Hernane dentro da área. O centroavante bateu prensado na defesa. O rebote ainda ficou para Tiago, mas de novo o Wolfsburg se salvou. Apesar do bate e rebate quase embaixo do gol, a bola não entrou.
No intervalo, Guto trocou os onze atletas e o ritmo caiu ainda mais. Durante a segunda etapa, mais modificações foram feitas e de novo apenas um lance ficou para ser lembrado, dessa vez dos alemães. Kleihs surpreendeu em jogada ensaiada de escanteio e acertou um chute forte no trave do goleiro Anderson.
Dessa forma, a disputa foi para os pênaltis. E ficou provado de vez que os atletas não estavam em suas melhores noites. Ao todo, foram cinco cobranças desperdiçadas. Pior para os brasileiros, que erram três vezes. Gustavo, Renato Cajá e Feijão foram os vilões. Apenas Edson e Kainan converteram suas oportunidades. O Wolfsburgo ainda vacilou com Kleihs e Wimmer, mas Reichwein, Abdat e Herrmann decretaram a vitória por 3 a 2.