O técnico Vagner Mancini, responsável por reconduzir o Vitória à elite do futebol brasileiro após uma temporada na Segunda Divisão, admitiu que o acerto com o atacante Kieza está prestes a ser concretizado. Contratado para herdar a camisa 9 do São Paulo, o jogador não se adaptou no Tricolor e deve vestir rubro-negro.
Se acertar com o Leão, Kieza será mais um exemplo daqueles que “viraram a casaca”. Depois de acertar a ida para o chinês Shangai Shenxin, onde ficou por apenas alguns meses, Kieza chegou ao Bahia e se firmou como grande destaque da equipe na Série A de 2014.
Unanimidade no tricolor baiano, o jogador não deu a mesma sorte no clube do Morumbi, e pediu para não ir à Venezuela, para compor o grupo na Libertadores, no intuito de agilizar sua saída. A negociação com o Vitória, de acordo com o que explicou Mancini, deve envolver atletas da base.
“A negociação com o Kieza está próxima de ser concretizada. É um jogador que eu conheço e esperamos por uma definição entre hoje (terça-feira) e amanhã (quarta-feira). Vamos incluir jogadores da base do Vitória em uma parceria com o São Paulo. Ele é um grande jogador, uma pena que não deu certo (no São Paulo)”, comentou o treinador em entrevista ao Fox Sports.
Segundo revelou Mancini, Kieza já é um sonho antigo da diretoria do Vitória. “Nós já tínhamos interesse nele antes de o São Paulo fechar com os chineses. Mas agora o Vitória insistiu na sua contratação”, declarou.
Aos 29 anos, Kieza assinou contrato por três temporadas, até dezembro de 2019, com o Tricolor. Herdeiro da camisa que foi de Luis Fabiano, atacante que marcou mais de 200 gols pelo São Paulo, Kieza custou cerca de R$ 4 milhões aos cofres do clube e, em pouco mais de um mês, já se mostrou descontente por ser pouco utilizado pelo técnico Bauza.
A própria diretoria tricolor admite estar, de certa forma, arrependida pela contratação. “Quando a gente contratou o Kieza, achávamos que era um grande jogador que estávamos trazendo, mas ele tem se negado a brigar, fala que está insatisfeito. O São Paulo não tem lugar para jogador insatisfeito”, afirmou o vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro,
