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Copa do Mundo feminina terá 32 seleções a partir de 2023

Gazeta Esportiva

Por Redação

São Paulo, SP

Será a primeira vez da Copa do Mundo feminina com 32 seleções. (Foto: Reprodução/CBF)



O Conselho da Fifa aprovou de forma unânime que a próxima Copa do Mundo feminina, em 2023, contará com 32 seleções ao invés de 24, como foi na edição deste ano, disputada na França.

Gianni Infantino, presidente do órgão máximo do futebol, se mostrou muito contente com a decisão. "O surpreendente sucesso da Copa do Mundo Feminina da FIFA deste ano na França deixou claro que é hora de manter o ritmo do futebol feminino. Fico feliz em ver essa proposta - a primeira de várias - se tornando uma realidade", comentou.

Após oito edições, é a primeira vez que o torneio terá 32 países. Estão previstos oito grupos com quatro equipes, no mesmo formato atual, com as duas primeiras colocadas avançando e as outras duas eliminadas. Posteriormente a fase de grupos começariam os mata-matas.



O intuito principal da Fifa é aumentar o estimulo ao futebol feminino. Infantino acredita que a medida será fundamental para a maior desenvolvimento e profissionalização do esporte.  "Isso significa que, a partir de agora, dezenas de outras associações membros organizarão o programa de futebol feminino sabendo que têm uma chance realista de se classificar", completou.

A Copa do Mundo feminina ainda não tem uma sede definida. Nove países já se candidataram, incluindo o Brasil, e também Argentina, África do Sul, Austrália, Japão, Coreia do Sul, Colômbia, Bolívia e Nova Zelândia.




A nova regra também força uma maior organização dos requerentes. Devido ao maior número de equipes envolvidas, será necessária toda uma infraestrutura.

Os países têm até o fim de agosto para confirmar ou retirar a candidatura. O vencedor sairá em maio de 2020.

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