Após polêmica, organização do Brasil Open explica escolha por Cuevas
Por Redação
São Paulo, SPO Brasil Open divulgou na noite deste sábado um comunicado para explicar a decisão de convidar o uruguaio Pablo Cuevas ao invés dos brasileiros Rogério Dutra Silva e Thomaz Bellucci para disputar a competição. Por meio do diretor Roberto Marcher, a organização do torneio rebateu as contundentes declarações de Rogerinho na última sexta-feira.
“Acaba sendo um pouco de chacota entre os jogadores, porque a gente fala e o pessoal responde “sério? Não, você tá brincando”. Óbvio que o tênis brasileiro não vive o momento que todos gostariam, para ser sincero. Nós tivemos o número 1 em simples, o número 1 em duplas com os mineiros vencendo tudo. Mas, e o apoio? Nesses momentos nós precisamos daquele empurrãozinho, tem que ter ajuda. Na hora de criticar todos querem, mas ninguém ajuda”, disse o tenista brasileiro.
“Falando de mim, estou com 35 anos e não tenho nenhum patrocinador. Isso é só para galera de casa valorizar um pouquinho mais o que a gente faz no dia a dia. Acho que seria um momento de ajudar um pouco o tênis brasileiro, não falo nem por mim. O cara, além de não ser brasileiro, esqueceu de fazer a inscrição e ainda tá lá. É complicado”, completou.
Confira a nota de esclarecimento do Brasil Open:
Ao contrário das declarações de Rogério Dutra Silva e Thomaz Bellucci, na noite desta sexta-feira, em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro, a organização do Brasil Open 2019 esclarece que já havia dado um wild card (convite) para os dois tenistas nas duplas, mesmo antes deles entrarem em quadra para jogar as semifinais do ATP do Rio de Janeiro.
Dutra Silva e Bellucci optaram por jogar a final de duplas no Rio e ficaram fora do qualifying do Brasil Open. Privilegiamos sim os jogadores brasileiros, principalmente a nova geração, visto os convites dados a João Menezes (qualifying) e Thiago Wild (chave de simples) e Igor Marcondes/Rafael Matos (chave de duplas). Dos sete convites que temos, seis foram dados a brasileiros: Menezes, Wild, Thiago Monteiro (número 1 do Brasil), João Souza (quali) e Rogério Dutra Silva/Thomaz Bellucci.
Contestada por Dutra Silva e Bellucci, nossa opção pelo convite ao uruguaio Pablo Cuevas é contundente. Ele tem uma relação histórica com o nosso torneio. É o único tricampeão consecutivo do Brasil Open (2015, 2016 e 2017) e vem tendo um bom início de temporada com uma semifinal em Córdoba, quartas em Buenos Aires e semifinal ou final no Rio de Janeiro (ele ainda joga a semifinal hoje à noite).
Lamentamos que nenhum brasileiro tenha conseguido entrar direto na chave.
Roberto Marcher
Diretor do Brasil Open