Sem sonhar, Carlinhos celebra título e aguarda chance no profissional - Gazeta Esportiva
Sem sonhar, Carlinhos celebra título e aguarda chance no profissional

Sem sonhar, Carlinhos celebra título e aguarda chance no profissional

Gazeta Esportiva

Por Tomás Rosolino

26/01/2017 às 06:36

São Paulo, SP



Artilheiro da Copa São Paulo de Futebol Júnior, o centroavante Carlinhos não gosta de sonhar com o futuro. Já alçado à equipe profissional, campeão do principal torneio para categorias de base no Brasil e autor do gol que abriu a vitória por 2 a 1 sobre o Batatais, na quarta-feira, o atacante corintiano já tem na sua cabeça o que precisa fazer daqui para frente.

"Eu não costumo sonhar, tem que fazer. Agora é chegar e tentar brigar pelo meu espaço lá no profissional. Podem ter certeza que foi uma emoção incrível. Ser artilheiro da competição, de um torneio como esse, só tenho a agradecer pela oportunidade", comentou o jogador, que fará 20 anos em fevereiro e deve se juntar em breve ao grupo do técnico Fábio Carille, assim como o volante Mantuan.

"Eu quero sair feito da base, isso é fruto de trabalho, dentro de campo eu tento dar o eu melhor. Se tão pedindo para eu subir é porque eu dei meu melhor para ajudar a equipe. É um momento inexplicável, conquistar essa Copinha pelo Corinthians. Torcedores, estádio lotado, e ainda fiz um gol, fico muito feliz. Agora é só curtir e comemorar que o trabalho já foi feito", comentou.




Já consagrado nas divisões inferiores, Carlinhos admitiu que não estava plenamente satisfeito até cabecear a bola para a rede do Batatais, aos 42 minutos do segundo tempo. Antes, no primeiro tempo e no começo do segundo, o camisa 9 havia perdido chances incríveis frente a frente com o goleiro Gerson.

"Não gosto de perder gol, ainda mais em um momento importante como a final. Ficou na minha cabeça que eu tinha de fazer outro e fico feliz de ter marcado esse gol aqui pelo Corinthians. Deu um alívio, a equipe ficou mais tranquila, rodou mais a bola, deu tudo certo", contou, realçando a importância dos mais de 35 mil corintianos presentes ao Pacaembu no duelo.

"É muito bom. Qualquer jogador gosta de entrar e ver o estádio lotado, torcida gritando seu nome, não tem sensação melhor. Entrar e ver o estádio e a torcida, ainda mais a do Corinthians, que apoia o tempo todo. Na hora que eu fiz o gol ali eu nem sabia o que fazer, só comemorar e ir para a torcida", concluiu.

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