Eurico Miranda reafirma que Vasco não teve culpa por tumultos - Gazeta Esportiva
Eurico Miranda reafirma que Vasco não teve culpa por tumultos

Eurico Miranda reafirma que Vasco não teve culpa por tumultos

Gazeta Esportiva

Por Gazeta Press

16/07/2017 às 19:27

Rio de Janeiro, RJ

Presidente do Vasco, Eurico ressaltou que o clube não teve culpa pelos tumultos recentes (Foto: Divulgação/CRVG)


 

Ao final da partida diante do Santos, disputada de portões fechados, o presidente Eurico Miranda apareceu para conceder uma entrevista coletiva e disse que foi criada uma atmosfera para responsabilizar o Vasco por tudo o que aconteceu de negativo após o clássico diante do Flamengo, em São Januário.

Para o dirigente, seu clube não tinha qualquer interesse em criar um clima ruim que só o iria prejudicar no futuro. E que o Vasco recebeu uma dupla punição: jogar fora de casa e de portões fechados.

"Tivemos um prejuízo superior a R$ 1 milhão por causa dessa punição. Não arrecadamos nada e gastamos muito", contou o presidente cruz-maltino.



Para Eurico, a atuação da Polícia Militar foi a grande responsável por tudo o que aconteceu de ruim no estádio e no entorno de São Januário. "A atuação da PM foi abusiva, temerária, excessiva e negligente. Demonstrou incompetência", afirmou.

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Para o presidente, o jogo contra o Santos era para ter sido disputado com grande presença da torcida cruz-maltina. E garantiu que vai continuar lutando para que as coisas no futebol brasileiro não sejam feitas apenas para atender aos interesses dos outros.

Em relação ao torcedor que morreu depois da partida, Eurico afirmou que ele foi atingido a quatro quadras do estádio de São Januário e assassinado por um policial militar. Aumentando o tom das suas críticas ao comportamento da PM, o dirigente cruz-maltino garantiu que quem pediu para fazer a revista foi a Polícia Militar, e não o Vasco, e que o clube não fez nada que não fosse dentro do estipulado previamente.

Em relação ao quadro de funcionários, Eurico disse que não pode saber sobre a vida particular de todos. O que interessa é a competência profissional. "Não posso discriminar se são evangélicos, se são do PT, assim como não discrimino se é torcida tal", finalizou.

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