Trabalhando com Lionel Messi desde 2013, quando assumiu o Barcelona, e depois passou à seleção argentina, Tata Martino afirmou nesta terça, em entrevista à Rádio Continental, que os problemas do craque argentino com o fisco não devem atrapalhar seu aproveitamento nas competições que estão por vir.
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Investigados há algum tempo pela Justiça espanhola pela prática da sonegação fiscal, Messi e seu pai foram citados, recentemente, no “Panamá Papers”. O trabalho de jornalismo investigativo e colaborativo vazou 11,5 milhões de documentos que vinculavam diversas personalidades a empresas offshores em países com baixa carga tributária.
Ao lado de nomes como o cineasta Pedro Almodóvar e o presidente argentino Maurício Macri, a família Messi foi acusada de se envolver com a Mossack Fonseca, intermediadora na criação de offshores, para estabelecer uma base de depósito em algum paraíso fiscal.
Apesar do curso das investigações, Tata Martino não acredita que Messi seja desfalque, ou comprometa seu desempenho, por conta das polêmicas recentes extracampo.
“Creio que não teremos nenhum problema em relação a sua presença na Copa América Centenário por sua convocação para se declarar ao fisco. Se ele suspeitasse que pudesse haver algum problema, já teria me dito. São temas que não podem ter influência no lado futebolístico”, declarou.
Em tempo, o treinador deixou escapar algumas escolhas visando os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, quando apenas três jogadores poderão exceder o limite de 23 anos. Uma das vagas, possivelmente, é de Messi. Campeões da Libertadores pelo River Plate, o zagueiro Funes Mori e o volante Kranevitter também devem participar do torneio.
