Por meio de seu perfil oficial no Instagram, a maior torcida organizada da equipe, Mancha Alvi-Verde, agradeceu publicamente ao presidente Mauricio Galiotte e ao diretor de futebol Alexandre Mattos pelo “suporte prestado ao torcedor da S.E. Palmeiras” (confira na íntegra o conteúdo publicado ao final deste texto) no Rio de Janeiro, em partida no último sábado, contra o Flamengo, no Maracanã.
Na chegada à capital carioca, um ônibus contendo cerca de 45 torcedores comuns do Palmeiras, incluindo mulheres e crianças, vindo de Juiz de Fora (MG), foi atacado por flamenguistas, que arremessaram pedras, quebraram vidros e deram pauladas no veículo tentando acertar os passageiros.
Já no Maracanã, a torcida palestrina fez festa pelo empate conquistado contra os rubro-negros, que manteve os paulistas quatro pontos à frente dos rivais na liderança do Campeonato Brasileiro.
A torcida do Palmeiras sendo recebida no Rio de Janeiro com emboscada, quem serão os responsáveis? Covardia! pic.twitter.com/sWU7E0AqDa
— TwitPalmeiras (@twitpalmeiras) 27 de outubro de 2018
Antes da partida de ida da semifinal da Copa Libertadores, em que o Verdão acabou derrotado pelo Boca Juniors por 2 a 0 na Bombonera, a torcida do Maior Campeão do Brasil já havia feito festa no embarque para Buenos Aires, com centenas de torcedores recepcionando o ônibus do time no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Os palmeirenses agora criaram nas redes sociais as hashtags #CorredorAlviverde e #Liberemafesta para que a concentração de torcedores na chegada do ônibus dos atletas ao estádio seja liberada. A prática é proibida pelo Ministério Público e Polícia Militar desde 2016, sob a justificativa do tumulto causado nas ruas adjacentes à Arena.
Antes da proibição, a festa palestrina fez sucesso em algumas oportunidades, sendo a mais famosa em 2015, na final da Copa do Brasil, contra o Santos. O Verdão vinha de uma derrota no primeiro jogo por 1 a 0 na Vila Belmiro, e após triunfo por 2 a 1 no Allianz Parque, conseguiu o título nos pênaltis.
Torcida e clube poderiam estar juntos já nesta terça-feira, mas o regulamento da Conmebol não permite atividades nos estádios que sediarão jogos da Libertadores antes das partidas. Assim, a intenção da direção alviverde de fazer um treino aberto ao público no Allianz Parque precisou ser deixada de lado.
O bom relacionamento com a torcida, além dos resultados dentro de campo, são extremamente positivos para a diretoria palestrina, especialmente neste período da temporada. Ao final do ano, acontecerão eleições presidenciais no clube e o atual mandatário Maurício Galiotte, apoiado pela patrocinadora e conselheira Leila Pereira, tentará a reeleição contra Genaro Marino.