“Filho” de Pelé, Léo lembra encontro com Rei e cita irmão como ídolo - Gazeta Esportiva
“Filho” de Pelé, Léo lembra encontro com Rei e cita irmão como ídolo

“Filho” de Pelé, Léo lembra encontro com Rei e cita irmão como ídolo

Gazeta Esportiva

Por José Victor Ligero

28/02/2019 às 08:00

São Paulo, SP




A semelhança física com o Rei do Futebol levou Leonardo Pinheiro da Conceição a ser chamado de Léo Pelé, apelido abdicado pelo carioca de 22 anos. Embora recuse a comparação, o lateral esquerdo do São Paulo tem uma ligação importante com o maior jogador de todos os tempos.

Antes de integrar as categorias de base do Fluminense, Léo jogou no extinto Litoral Futebol Clube, localizado em Santos e idealizado por Pelé em 2004. Em uma das visitas do proprietário da agremiação, a comparação foi inevitável e a indesejada alcunha ganhou vida.

“Foi meio engraçado. Quando ele chegou, a rapaziada disse: ‘Caraca, muito parecido’. E ele [Pelé] disse: ‘Caraca, esse cara é meu filho mesmo, não é possível’. Então começou essa história de Léo Pelé”, recordou o camisa 16 do Tricolor, em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.

“Por incrível que pareça, chegando no Fluminense, a rapaziada não sabia dessa história, me olhou e disse que eu era muito parecido com o Pelé. Onde eu chego a rapaziada sempre comenta sobre isso, mas sempre dou uma fugida. É melhor só me chamar de Léo para não ter essa pressão e não confundir as coisas”, solicitou.



O maior ídolo de Léo, contudo, não é Pelé nem qualquer outro nome do futebol. O lateral, que se destacou pelo Bahia no ano passado, tem seu irmão como maior referência na vida, que começou de maneira humilde no Rio de Janeiro.

“Tenho meu irmão como um grande ídolo meu. Meu irmão Renato corta cabelo, foi o cara que me ajudou a chegar até aqui. Ele é meu grande ídolo pela força de vontade que ele também tem de vencer na vida”, disse Léo, que substituirá o lesionado Reinaldo contra o Bragantino, neste domingo, pelo Campeonato Paulista.

Abaixo, veja outros trechos da entrevista:

ADAPTAÇÃO
São Paulo é muito grande, bem diferente de Salvador. O Rio também é grande, mas não se compara. São Paulo é muito agitada, muito trânsito. Aqui é diferente de outros lugares que eu joguei, é bem maior, as coisas são muito mais rápidas, mas pretendo adaptar bem à cidade. Ao clube, já estou me adaptando bem, a rapaziada é muito gente boa, nos acolhe muito bem, e isso nos traz confiança também para desempenhar um bom futebol.

PRESSÃO NO SÃO PAULO É MAIOR?
Eu não sei se é maior, mas posso dizer que é muito pesada. Quando cheguei aqui, eu falei que o São Paulo não era grande, mas gigante. É só ver a história do São Paulo. Vamos dizer que traz, sim, um peso maior. Não posso esconder, não, porque o São Paulo é muito grande.

LATERAIS ÍDOLOS
Eu tenho dois: o Marcelo e o Alaba, do Bayern de Munique. Não que eu me compare a eles, mas para evoluir um pouco mais você tem que olhar as grandes referências. As minhas grandes referências como pessoa e tecnicamente são eles dois.

CHANCE NO TIME TITULAR
Eu trato cada jogo com uma importância muito grande para mim. Eu vim para um desafio, acreditando que o São Paulo vai voltar a vencer e ganhar títulos. Meu pensamento está muito focado e creio que vamos terminar o ano muito bem aqui.

MELHOR JOGAR FORA NA CRISE?
A torcida é importante. Jogar longe da nossa torcida não é legal. Nesse momento, eu falo não é jogar fora ou dentro de casa. O importante agora é vencer independentemente da situação que estamos vivendo. Mas eu sei que, apesar da pressão, a torcida do nosso lado é muito importante.

Conteúdo Patrocinado