Chulapa elogia trabalho de Sampaoli, mas cita dificuldade de comunicação - Gazeta Esportiva
Chulapa elogia trabalho de Sampaoli, mas cita dificuldade de comunicação

Chulapa elogia trabalho de Sampaoli, mas cita dificuldade de comunicação

Gazeta Esportiva

Por Redação

29/04/2019 às 09:00 • Atualizado: 29/04/2019 às 13:10

São Paulo, SP

Serginho Chulapa enalteceu o trabalho de Jorge Sampaoli no Santos (Foto: Reprodução/TV Gazeta)


Em participação especial no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, o auxiliar técnico do Santos, Serginho Chulapa, exaltou o trabalho de Jorge Sampaoli, treinador do time alvinegro. No último domingo, o Peixe estreou bem no Campeonato Brasileiro ao derrotar o Grêmio por 2 a 1, em plena Arena.

“Ele não tem medo de colocar jogadores da base, tem plantel para isso e qualidade, que é o mais importante. O Santos tinha parado um pouco no tempo, mas voltou novamente a dar moral para a molecada que sobe, e qualquer um que entra dá conta do recado”, disse Chulapa, na edição deste domingo do programa.

“É diferente, dá para ver que o trabalho dele é diferente, trabalha até o escurecer. É uma mudança para melhor, ele deu moral para todos e se tornou uma grande realidade”, acrescentou o ex-atacante.

Membro da comissão técnica fixa do Santos, Serginho Chulapa elogiou o técnico argentino mesmo com a dificuldade de comunicação entre ambos e com seus outros assistentes.

“Ainda não (entendo o que ele fala). Um deles fala o português bem. Ele leva todo mundo para ver o vídeo para ver o que fez de errado e o de certo, com uma hora, uma hora e pouco lá vendo. Os jogadores assimilaram bem o trabalho dele”, contou.



PAREDÃO
No bate-papo, Chulapa também foi abordado sobre temas polêmicos, como a Copa do Mundo de 1982. O ex-jogador garante não ter sido prejudicado pelo então técnico da Seleção Brasileira, Telê Santana.

“Não, muito pelo contrário. Eu também tive culpa em relação a ter me policiado muito. Como estava dando certo, se fosse campeão mundial, seria daquela maneira. Se voltasse no tempo, eu jamais seria aquele jogador de 1982”, disse Chulapa, que, polêmico, teria se retraído pelo excesso de cuidado do treinador na época.

Por fim, Chulapa contou que havia problemas no ambiente da Seleção de Telê. “Tinha (traíras). Uns quatro lá, era o que mais existia. O time era bom, o plantel era bom, mas não estava fechado. Uma pena um Falcão, um Zico, Cerezo, Sócrates não serem campeões mundiais”, lamentou.

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