"Essa questão de jogar bem ou mal é uma análise de cada um, individualmente. Penso que o trabalho que está sendo feito é incontestável, por tudo o que estamos fazendo. Se olhar os números, não tem o que discutir. A gente está fazendo nossa parte, estamos nos dedicando e estamos sendo protagonistas em todas as competições. A gente queria estar na decisão (do Paulista), mas nossos adversários também. Futebol é isso. Não dá para achar que a gente vai ganhar tudo, que vamos bater em todo mundo", apontou, em coletiva de imprensa, nesta terça-feira.
Apesar do alto investimento e do elenco 'recheado', pelo menos em comparação ao nível médio do futebol brasileiro, o arqueiro afirma que o Verdão não tem obrigação de derrotar todos os oponentes que enfrentar. Para ele, a obrigação está em disputar o título de todas as competições da temporada.
"Não vejo o Palmeiras jogando mal. Vejo o Palmeiras efetivo, sempre em busca da vitória. Muito se fala, por a gente ter um grande investimento, que a gente tem a obrigação de sair ganhando de todo mundo e dar espetáculo. O objetivo é vencer os jogos e ganhar campeonatos. Vai começar o Campeonato Brasileiro e tem 20 times com o mesmo objetivo. Por que só o Palmeiras tem que dar espetáculo?", completou.
Mesmo em condições de ir longe em todos os campeonatos, o Palmeiras tem como grande objetivo do ano a Copa Libertadores, pela qual, por sinal, entrará em campo nesta quinta-feira. Em Arequipa, no Peru, Weverton e companhia visitam o Melgar, pela quinta e penúltima rodada do Grupo F. Um empate garante o Verdão no mata-mata. No Estádio Monumental de UNSA, a bola rola a partir das 23h (no horário de Brasília).