"Não, não dá para falar isso. Negociação você só sabe na hora se está certo ou não. Só é certo quando assina", comentou, à Rádio Transamérica, Rosenberg, que apresentou à imprensa a parceria com a IBM na sexta-feira, contrastando com as falas tanto do diretor financeiro quanto do presidente do clube, Andrés Sanchez.
"Estamos trabalhando para que o clube inicie o ano com patrocínio master", afirmou Ávila no dia 11 de dezembro, indo ao encontro do que disse o presidente Andrés Sanchez, no dia anterior. "Nós vamos arrumar um (patrocínio) nos próximos dias", falou o mandatário à Kiss FM. Pouco depois, Ávila deixaria claro que espera algo em torno de R$ 30 milhões por esse espaço da camisa.
O panorama que mais anima a busca é a expectativa de melhora nos índices econômicos, na avaliação do mercado, com a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro. Soma-se a isso dois pontos: a liberação de capital estrangeiro em maioria nas companhias aéreas brasileiras e a publicidade de sites de aposta nas camisas de futebol, algo que tem grande relevância em países como a Inglaterra.
Há um consenso, no entanto, que poucas empresas têm investido no futebol como associação viável para a marca. Além disso, apesar de o tom ser de R$ 30 milhões pelo espaço na frente da camisa, há certo consenso que R$ 20 milhões seria uma proposta bastante aceitável pelo momento. Desde que deixou de ter a Caixa, o Timão não recebeu nem uma oferta concreta de longo prazo pelo patrocínio master.
Com previsão de arrecadar R$ 64 milhões nos patrocínios de 2019, vista como "conservadora" pela própria diretoria financeira, o Timão atingiria quase a metade do previsto já nos primeiros dias do ano caso o otimismo se confirmasse. Agora, no entanto, apesar de Rosenberg reconhecer que há mais chance de isso acontecer, a ideia é arrefecer os ânimos.