O Brasil nunca sairá da memória de Guido Pella. No saibro do ATP 250 de São Paulo, o argentino conquistou seu primeiro título em um torneio de nível ATP, depois de vencer o chileno Christian Garin, de apenas 22 anos. A história do hermano em solo brasileiro, porém, vem de mais tempo.
Dos 13 títulos de challenger que o canhoto soma na carreira, cinco foram conquistados no Brasil, inclusive o Challenger Tour Finals. E Pella não poderia estar mais agradecido ao país.
"O Brasil sempre me deu muitas alegrias. Não só no profissional. Ganhei torneios importantes de juniores, assim como futures, challengers. E agora o ATP que eu não tinha. Então amo muito esse país por sempre ter me tratado bem, vou continuar vindo para cá e espero que consiga continuar vencendo", destacou.
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Na grande final do Brasil Open de 2019 no último domingo, Pella encarou o jovem chileno de 22 anos que também buscava o primeiro título de ATP e, para o canhoto argentino, isso fez a diferença na partida.
"Logo no início ele teve três chances de quebra, mas depois disso fiquei tranquilo e acho que hoje fui superior o jogo inteiro, não me apressei. Ele estava um pouco nervoso, eu aproveitei isso e por sorte consegui quebras em momentos importantes", avaliou antes de completar.
"Sei o que ele estava sentindo e quero desejar-lhe coisas positivas, porque agora ele deve estar passando por um momento de amargura... se sente tão perto (do título) e acaba tão longe. Mas ele tem 22 anos e com certeza vai chegar em mais finais, porque tênis ele tem. Vai aprender e na próxima oportunidade que tiver, vai estar mais tranquilo", exaltou.
*Especial para a Gazeta Esportiva