Coronavírus tira receita do Corinthians destinada ao pagamento da Arena - Gazeta Esportiva
Coronavírus tira receita do Corinthians destinada ao pagamento da Arena

Coronavírus tira receita do Corinthians destinada ao pagamento da Arena

Gazeta Esportiva

Por Tiago Salazar

14/03/2020 às 18:05 • Atualizado: 14/03/2020 às 19:47

São Paulo, SP

Toda a renda colhida pelo Corinthians com a Arena é destinada ao Fundo que administra a receita e faz o repasse à Caixa Econômica Federal. O pagamento é referente ao empréstimo feito pela diretoria alvinegra por meio do BNDES na quantia de R$ 400 milhões à época da construção do estádio de Itaquera.

Em 2013, o Corinthians lançou uma campanha de marketing chamada "Epidemia corintiana" (Foto: Corinthians Divulgação)


Ou seja, a decisão da Confederação Brasileira de Futebol de fechar os portões para os torcedores nos jogos do Campeonato Paulista vai afetar diretamente os cofres corintianos.

Neste domingo, o Corinthians vai receber o Ituano a Arena viverá a primeira experiência de uma partida de futebol com as arquibancadas e camarotes vazios.

O clube já havia vendido cerca de 25 mil ingressos e deveria ter uma renda superior a R$ 1 milhão. O cenário pode ficar ainda pior, caso a FPF decida pela realização do Derby, agendado para o próximo domingo, também sem a presença da Fiel. Os dois compromissos, somados, podem evitar a entrada de aproximadamente R$ 3 milhões.

O cenário nada favorável se acumula ao fato do Corinthians ter pedido uma receita importante em função da eliminação precoce na Copa Libertadores da América. Se chegasse à terceira fase, a Conmebol repassaria 500 mil dólares (cerca de R$ 2,6 milhões) ao clube, sem contar a bilheteria.

A fase de grupos poderia render um valor próximo dos 23 milhões entre premiações e bilheteria.




Corinthians e Caixa Econômica Federal estão negociando um novo acordo para a quitação da Arena. O clube entende que deve R$ 487 milhões e o banco diz que deve receber R$ 520 milhões.

As parcelas atuais são de R$ 5,7 milhões e o Corinthians, além de alongar o prazo até 2032, pretende também alterar os valores mensais. Para isso, se recusa a pagar uma multa de R$ 50 milhões imposta pela Caixa.



 

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