Um jogo de imposição física, de ‘nego malandro’, a gente com muito menino em campo, que tem que entrar em campo para aprender. Dificuldade do Pedrinho, Mateus Vital, marcação forte, jogo de Sul-Americana. Foi o time que deu resposta após a Copa América, mas hoje as coisas não funcionaram", afirmou Carille, em entrevista coletiva.
"Aprender é só jogando. As dificuldades acontecem botando em jogo. Hoje foi jogo de imposição física, o jogador que ele escolheu para marcar Pedrinho é atacante de beirada pelo lado direito e marcou ele muito bem, grande surpresa”, reconheceu.
"Não temos muitas opções ofensivas e velocidades, todos garotos, Pedrinho, Vital, Janderson, todos jovens", reiterou.
Apesar do discurso, Carille evitou estender sua lamentação a atuação da diretoria na montagem no elenco.
“Todos nós perdemos, mas nesses momentos um time mais cascudo é sempre importante. Mas tem de botar para jogar. Sobre elenco, agradeci a diretoria que na dificuldade trouxe os reforços. Estou muito satisfeito com o grupo", disse, em tom de contradição com as próprias palavras.
Aliás, a percepção do técnico corintiano sobre o jogo foi o que o influenciou a colocar Matheus Jesus e Gustavo no segundo tempo, em uma tentativa de igualar a disputa física no gramado com o rival equatoriano.
“Ficamos com mais imposição física com Gustavo e Matheus Jesus, o jogo estava assim, muita disputa de corpo, contato, a gente diagnosticou que as mudanças foram necessárias”, explicou.