Melhor brasileira celebra desempenho superior em sua segunda São Silvestre
Por Bruno Calió
31/12/2018 às 11:16 • Atualizado: 31/12/2018 às 11:47
São Paulo, SP
“Fico muito feliz, eu vinha de uma temporada bem positiva. A gente sempre espera mais, mas estou bem feliz com o resultado, que foi melhor do que a primeira vez que eu participei. Aos pouquinhos vamos crescendo e melhorando, o objetivo sempre é chegar lá na frente. Treinamos bastante, mas o nível técnico é sempre muito alto”
A campeã na categoria foi a queniana Sandrafelis Tuei, que conquistou a prova pela primeira vez. A vencedora conseguiu garantir o ouro apenas no quilômetro final, marcado pela subida da Avenida Brigadeiro Luis Antônio, ponto mais crítico do percurso, em que Sandrafelis ultrapassou a conterrânea Pauline Kamulu.
Uma prova de nível muito forte, várias estrangeiras. Eu estou em final de temporada, estava vindo bem, mas a São Silvestre é uma prova muito dura no final, mas foi minha melhor marca no ano. Não aconteceu do jeito que eu imaginava, mas no geral o ano foi bem produtivo
A missão de vencer a São Silvestre não é tarefa fácil. O Brasil não consegue o ouro na prova desde 2010 na categoria masculina e 2006 no feminino. Aos 37 anos, Giovani começou no atletismo com 28 e hoje pôde se sentir um verdadeiro vencedor.
O esporte, no Brasil como um todo, passa por muita dificuldade e isso afeta muito os atletas, principalmente os mais novos, que tentam alcançar o nível dos africanos e chegar bem. Talvez falte um pouco isso para os brasileiros chegarem bem lá na frente