Matador de Galinha é detido no Morumbi antes do clássico começar - Gazeta Esportiva
Matador de Galinha é detido no Morumbi antes do clássico começar

Matador de Galinha é detido no Morumbi antes do clássico começar

Gazeta Esportiva

Por Tiago Salazar

05/11/2016 às 19:14

São Paulo, SP

Policial militar carrega galinha morta por torcedor são-paulino durante a chegada do ônibus corinthiano ao Morumbi (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Policial militar carrega galinha morta por torcedor são-paulino durante a chegada do ônibus corinthiano ao Morumbi (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)


A bola nem rolou e os ânimos já estavam exaltados nos arredores do Morumbi na tarde deste sábado. Depois da torcida são-paulina fazer uma grande festa na chegada da delegação tricolor ao estádio, o ônibus corinthiano foi bastante hostilizado quando se aproximou ao portão principal do Cícero Pompeu de Toledo. Um dos torcedores, porém, exagerou e acabou matando uma galinha no meio da rua. Os policiais militares que escoltavam o veículo alvinegro detiveram o torcedor na hora.


A cena chamou a atenção de todos que estavam em volta e chegou a causar muitas risadas até que todos percebessem de que se tratava de um animal e não de um boneco de borracha, como muitos imaginavam à distância. Enquanto cerca de seis PMs conduziam o torcedor para a área interna do estádio, outro soldado carregava a galinha logo atrás.



A PM não revelou o nome do torcedor (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
A PM não revelou o nome do torcedor (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)


Já dentro da casa são-paulina, a PM passou o caso para o Jecrim (Juizado Especial Criminal) e manteve o torcedor, que até momentos antes do jogo começar teve seu nome preservado pelas autoridades, detido. A PM também explicou que o Jecrim será o responsável pela decisão de indiciar ou não o torcedor.


O crime que caberia nessa situação seria o de “maus-tratos a animais”. A Lei 9.605/98 prevê prisão de três meses a um ano e a pena pode ser agravada em caso de morte do animal, como aconteceu com a galinha. Nesse caso, o réu pode ter de cumprir até quatro anos de detenção.


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