Por briga em Brasília, Palmeiras terá jogo sem torcida e Fla perde mando - Gazeta Esportiva
Por briga em Brasília, Palmeiras terá jogo sem torcida e Fla perde mando

Por briga em Brasília, Palmeiras terá jogo sem torcida e Fla perde mando

Gazeta Esportiva

Por Redação

13/06/2016 às 22:50 • Atualizado: 14/06/2016 às 01:01

São Paulo, SP

O Palestra Itália não poderá receber torcida no jogo de sábado contra o Santa Cruz (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
O Palestra Itália não poderá receber torcida no jogo de sábado contra o Santa Cruz (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)


O Palmeiras foi punido nesta segunda-feira pelos incidentes ocorridos no jogo contra o Flamengo, no dia 5 de junho, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, no duelo válido pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Após julgamento que se estendeu entre tarde e noite, na sede do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, o Verdão, que na ocasião era visitante, recebeu pena de R$ 80 mil e terá de fechar os portões do Palestra Itália na próxima partida em que for mandante no torneio.

Já o Flamengo perdeu um mando, mas sem portões fechados, além de receber multa de R$ 50 mil. Como o Rubro-Negro está desalojado pelo fato de o Maracanã estar reservado aos Jogos Olímpicos, a equipe carioca terá que mandar um jogo em um estádio que esteja a 100 quilômetros de distância do Rio de Janeiro e de Brasília.

Ambas as punições começam a valer a partir desta terça, porém com a possibilidade de os clubes recorrerem da decisão. O Palmeiras, inclusive, já anunciou que entrará com pedido de efeito suspensivo para que possa contar com sua torcida no confronto com o Santa Cruz, neste sábado, às 16 horas (de Brasília), pela oitava rodada do Brasileirão. As vendas de ingressos para esse jogo foram iniciadas nesta segunda-feira.

As sanções foram bem mais leves do que era previsto no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). De acordo com a denúncia, Palmeiras e Flamengo poderiam ter perdido até dez mandos de campo e receberem multas de até R$ 100 mil.

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, marcou presença na sessão e foi ouvido como testemunha. O mandatário alviverde teceu críticas às torcidas organizadas e ressaltou que não há atualmente relação entre elas e o clube.

Já o subprocurador, William Figueiredo, argumentou que os clubes estavam cientes de que o duelo representava alto risco e que as imagens comprovaram que as medidas preventivas foram ineficazes.

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