Tite credita pressão que levou à virada a técnico demitido pelo Náutico - Gazeta Esportiva
Tite credita pressão que levou à virada a técnico demitido pelo Náutico

Tite credita pressão que levou à virada a técnico demitido pelo Náutico

Gazeta Esportiva

Por Helder Júnior

04/06/2016 às 23:41 • Atualizado: 05/06/2016 às 02:20

São Paulo, SP

Com a dica de Gilmar Dal Pozzo, Tite não deu refresco à defesa do Coritiba (foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Com a dica de Gilmar Dal Pozzo, Tite não deu refresco à defesa do Coritiba (foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)


Tite fez diversos agradecimentos a um antigo comandado após o Corinthians virar o jogo diante do Coritiba para 2 a 1, já nos acréscimos da partida disputada na noite deste sábado, em Itaquera. Segundo o técnico gaúcho, foi Gilmar Dal Pozzo, seu jogador nos tempos de Caxias e Veranópolis e agora treinador, quem inspirou a pressão corintiana nos minutos finais.

“Agradeço ao Gilmar Dal Pozzo, com quem troco ideias táticas. Ele me ensinou que dá treino só com um zagueiro rápido, com dois homens na frente”, contou Tite, referindo-se à substituição do zagueiro Pedro Henrique pelo centroavante André que fez aos 32 minutos do segundo tempo. “Eu não queria perder poder de fogo. A bola estava passando, e eu não tinha um homem de conclusão. Tentei com o Danilo (substituto do volante Cristian). Ah... Veio o Gilmar na cabeça e decidi enfiar dois atacantes”, sorriu.

Amigo de longa data de Tite, Gilmar Dal Pozzo hoje está desempregado, pois foi demitido após quase oito meses de trabalho no Náutico, em abril. O técnico catarinense já teve influência em outras decisões do Corinthians. Foi ele quem recomendou a contratação do atacante Lucca, com quem trabalhou quando estava no Criciúma.

Lucca não participou da virada corintiana diante do Coritiba, mas comemorou do banco de reservas as alterações de Tite que surtiram efeito. Contestado pelos torcedores, André justificou a dica de Dal Pozzo ao se esticar para completar um cruzamento de Uendel aos 44 minutos do segundo tempo. Aos 49, o próprio lateral esquerdo cabeceou a bola para a rede.

“O fator principal foi a alma da equipe, que se superou depois de dois jogos às 11 horas”, bradou Tite, antes de voltar a falar do seu colega com satisfação. “Gilmar, um abraço, cara. Lembrei-me de ti.”

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