Classificado às oitavas de final da Copa Libertadores, o Palmeiras trabalha na tentativa de, pelo menos, reduzir a pena aplicada pela Conmebol pela confusão contra o Peñarol. Nesta segunda-feira, com a presença do presidente Maurício Galiotte, o clube tem uma audiência na sede da entidade, localizada no Paraguai.
O Palmeiras foi condenado pela Conmebol a disputar três jogos sem torcida como visitante e ainda tomou multa de US$ 80 mil. Na Conmebol, acompanhados pelo presidente do clube, representantes do departamento jurídico do clube tentarão minimizar a pena.
Em entrevista à Rádio Globo, Galiotte comentou o assunto antes do jogo contra a Ponte Preta, na tarde de domingo, pelo Brasileiro. “Vamos nos defender, defender nossa torcida e defender aquilo que a gente entende que é o correto. Fomos vítimas. O que foi apurado pela Conmebol não confere com o que ocorreu”, declarou.
Com o Palmeiras em fase irregular, Galiotte foi criticado por deixar o Brasil como chefe da delegação nacional nos recentes amistosos da Seleção contra Argentina e Austrália, ambos realizados na Oceania. Com a viagem ao Paraguai para defender o clube na Conmebol, ele demonstra proximidade com o departamento de futebol.
O Palmeiras foi bem-sucedido na tentativa reduzir o gancho do volante Felipe Melo, um dos protagonistas da confusão contra o Peñarol. Punido pelo Tribunal de Disciplina da Conmebol com seis jogos de suspensão e uma multa de US$ 10 mil, ele teve a medida diminuída pela metade pela Câmara de Apelações.
O Palmeiras enfrenta o Barcelona de Guaiaquil nas oitavas de final da Copa Libertadores. O primeiro jogo, no Estádio Monumental, está marcado para o dia 5 de julho e o segundo, no Palestra Itália, com Felipe Melo liberado, ocorre em 9 de agosto.
