Jô admite que precisa treinar mais para bater pênaltis, mas recebe apoio - Gazeta Esportiva
Jô admite que precisa treinar mais para bater pênaltis, mas recebe apoio

Jô admite que precisa treinar mais para bater pênaltis, mas recebe apoio

Gazeta Esportiva

Por Tiago Salazar

02/07/2017 às 19:12 • Atualizado: 02/07/2017 às 20:12

São Paulo, SP

Jô marcou o gol da vitória do Corinthians sobre o Botafogo na tarde desse domingo, em Itaquera, mas por pouco não deixou o duelo alvinegro como vilão. Isso porque logo aos cinco minutos do segundo tempo, o camisa 7 desperdiçou uma penalidade máxima. Foi o terceiro erro do centroavante na marca da cal em cinco cobranças no ano. E chama a atenção o fato do jogador ter batido todas no mesmo lugar: canto esquerdo do goleiro, rasteiro.

"Eu escolhi bater. Tenho que treinar um pouco mais, mas fico feliz que acabei fazendo o gol para ajudar nossa equipe", comentou Jô, sem demonstrar muita preocupação com a falha. “Já tenho 30 anos. Não vou me abalar por um pênalti perdido. Não foi o primeiro e não será o último”, completou.




Jadson sempre foi o batedor oficial do Corinthians, desde sua primeira passagem pelo clube. O camisa 10, inclusive, marcou cobrou e marcou um gol de pênalti no último clássico contra o São Paulo. Após o jogo, o meia avisou que não vê problema em dividir a responsabilidade.

“O Jô chegou e pediu para bater. Eu falei ‘tudo bem’. É tudo na questão de conversa. O mais importante é que depois dele nos ajudou com um gol e somamos mais três pontos”, disse o experiente jogador, focado sempre no desempenho coletivo.

“Tivemos muitas dificuldades. A equipe deles veio com uma postura tática defensiva. Nós tivemos maturidades, trabalhamos a bola, criamos várias chances e a bola acabou entrando. O importante é seguir embalado. Temos de continuar com os pés no chão”, avisou.



Em sua entrevista coletiva, Fábio Carille também falou sobre o lance que deixou o jogo contra o Botafogo tenso até o gol da vitória, apenas aos 34 minutos da etapa final. O técnico corintiano, no entanto, não soube explicar o motivo de Jadson não ter ido para a batida.

“Eles treinaram esses dias e treinaram muito bem. O Jadson vem se queixando de dor. Mas, para falar a verdade, eu não sei porque decidiram por ele. É coisa deles ali. O Jadson vem se queixando de uma dor, não levamos (para a Colômbia). Contra o Grêmio ele se queixou de uma dor no adutor”, observou o comandante alvinegro, sem negar que a insistência de Jô no mesmo canto já virou assunto interno.

“A gente tem falado muito sobre isso. Ele tem treinado ali, mas, mais forte e no canto. É uma característica dele. Lembro do Arce, no Palmeiras, que se bateu 50 pênaltis, bateu os 50 do mesmo lado. É questão da confiança do atleta”, completou Carille.

 

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