"Eu escolhi bater. Tenho que treinar um pouco mais, mas fico feliz que acabei fazendo o gol para ajudar nossa equipe", comentou Jô, sem demonstrar muita preocupação com a falha. “Já tenho 30 anos. Não vou me abalar por um pênalti perdido. Não foi o primeiro e não será o último”, completou.
Jadson sempre foi o batedor oficial do Corinthians, desde sua primeira passagem pelo clube. O camisa 10, inclusive, marcou cobrou e marcou um gol de pênalti no último clássico contra o São Paulo. Após o jogo, o meia avisou que não vê problema em dividir a responsabilidade.
“O Jô chegou e pediu para bater. Eu falei ‘tudo bem’. É tudo na questão de conversa. O mais importante é que depois dele nos ajudou com um gol e somamos mais três pontos”, disse o experiente jogador, focado sempre no desempenho coletivo.
“Tivemos muitas dificuldades. A equipe deles veio com uma postura tática defensiva. Nós tivemos maturidades, trabalhamos a bola, criamos várias chances e a bola acabou entrando. O importante é seguir embalado. Temos de continuar com os pés no chão”, avisou.
Em sua entrevista coletiva, Fábio Carille também falou sobre o lance que deixou o jogo contra o Botafogo tenso até o gol da vitória, apenas aos 34 minutos da etapa final. O técnico corintiano, no entanto, não soube explicar o motivo de Jadson não ter ido para a batida.
“Eles treinaram esses dias e treinaram muito bem. O Jadson vem se queixando de dor. Mas, para falar a verdade, eu não sei porque decidiram por ele. É coisa deles ali. O Jadson vem se queixando de uma dor, não levamos (para a Colômbia). Contra o Grêmio ele se queixou de uma dor no adutor”, observou o comandante alvinegro, sem negar que a insistência de Jô no mesmo canto já virou assunto interno.
“A gente tem falado muito sobre isso. Ele tem treinado ali, mas, mais forte e no canto. É uma característica dele. Lembro do Arce, no Palmeiras, que se bateu 50 pênaltis, bateu os 50 do mesmo lado. É questão da confiança do atleta”, completou Carille.