Jogador brasileiro não está preparado para não concentrar, afirma Renato - Gazeta Esportiva
Jogador brasileiro não está preparado para não concentrar, afirma Renato

Jogador brasileiro não está preparado para não concentrar, afirma Renato

Gazeta Esportiva

Por Do correspondente Eduardo Bertuol

25/04/2017 às 21:29

Porto Alegre, RS

Na noite desta terça-feira, o técnico Renato Portaluppi revelou um abatimento pela eliminação precoce no Campeonato Gaúcho, mas exaltou o elenco Grêmio. A equipe caiu para o Novo Hamburgo, nos pênaltis, na semifinal do Estadual.

Sempre polêmico nas declarações, o treinador também se justificou por implementar uma concentração maior dos jogadores. Na visão dele, o perfil do jogador brasileiro pede um período maior sem contato externo antes dos jogos.

Treinador diz que relação com os comandados é ótima (Foto: Lucas Uebel/ GFBPA)


“Eu e meu grupo estamos tristes por não termos passado pelo Novo Hamburgo. Mas estou muito satisfeito com o meu grupo pelo o que eles estão jogando. Lógico que precisamos corrigir algumas coisas. Eu sei onde estão os erros, mas não vou expor. Vou conversar apenas com o meu grupo sobre esses erros””, afirmou o treinador.

No Grêmio, Renato implantou a concentração 48 horas antes das partidas. O técnico falou sobre a necessidade da concentração dos jogadores que atuam no Brasil e acentuou: “O jogador brasileiro não está preparado para não concentrar. Isso é um fato. Quem quer pagar pra ver, que pague pra ver”.

O treinador destacou que os jogadores gremistas não estão chateados com o excesso de concentração. “Quando eu decido as coisas, eu converso antes com o grupo. Em abril, nós achamos necessários fazer isso. Daqui a pouco, vai ter jogos que não precisaremos concentrar dois dias antes. Nós sabemos a hora de dar o descanso. Neste mês, os jogadores precisavam se alimentar bem e dormir mais. Eles estavam conscientes disso. Inclusive, eles vieram falar comigo para concentrar”, afirmou.

Questionado sobre a necessidade de contratar mais um auxiliar técnico, o comandante foi enfático: “Não precisa e não vai vir. Eu não preciso de auxiliar. Eu tenho o Alexandre e é o suficiente”.

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